Mais de três mil pessoas acompanharam as ações de audiovisual no FIG
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Aproximadamente 3500 pessoas assistiram à programação de filmes nacionais no Cine Eldorado

Sessão especial de cinema para portadores de síndrome de Down e Autismo no Cine Eldorado. (Foto: Eric Gomes/Secult-PE)
Foram sete dias de intensa movimentação do cenário audiovisual durante o 22º Festival de Inverno de Garanhuns (FIG). A 8ª Mostra de Cinema do FIG e o projeto FIG Animado reuniu, de 13 a 19 de julho, aproximadamente 3500 pessoas que assistiram no Cine Eldorado filmes nacionais, entre ficções, animações e documentários voltados para o público infantil e adulto.
Numa edição em que o audiovisual chegou a um público bastante variado, Carla Francine, coordenadora da linguagem na Secretaria de Cultura de Pernambuco, avalia que o mais importante foi tornar as sessões inclusivas. “Tornas as sessões do FIG Animado inclusivas possibilitou pessoas com deficiência integrarem o público que assistiu aos filmes, isso foi muito bacana”, enfatizou a coordenadora, que disse que, porque a ação foi bastante elogiada, permanece a missão de inserir na programação das próximas edições do festival mais sessões inclusivas.
Durante as sessões no Cine Eldorado, o público também foi convidado a participar de debates com os realizadores de alguns dos filmes exibidos. Os cineastas Kátia Mesel e Cláudio Assis participaram dos debates. Diretora do documentário “O Rochedo e a estrela”, Kátia disse estar feliz com a sessão, fato que inaugura a interiorização de seu filme. “É um filme que estimula o debate e de função paradidática. Depois de Garanhuns, vamos exibir o longa no Festival de Triunfo e há planos para Afogados da Ingazeira e outras cidades”.
Além das sessões de cinema outras ações marcaram as atividades de audiovisual durante o FIG, como o lançamento do site www.cinemapernambucano.com.br, espaço colaborativo que surge como proposta de ser um banco de dados sobre o cinema pernambucano. Segundo suas idealizadoras Isabela Cribari e Germana Pereira, este espaço é uma forma de reunir informações que estão dispersas ou simplesmente não existem, dando visibilidade ao cinema produzido no Estado.
O projeto Mostra Itinerante Cinema na Estrada que acontece em todos os festivais da Secult também esteve presente no FIG e levou para as comunidades rurais e quilombolas de Garanhuns, sempre às 19 horas, os filmes “Fulô de Açucena” (Fic, 9 min, 2011), de Marcos Carvalho; “Vou estraçaiá” (Fic, 20 min, 2010), de Tiago Leitão; “Lapada seca” (Exp., 11 min., 2009), Coletivo Macunaíma Colorau/Povo Indígena Truká; “Dia estrelado” (Anim, 17 min, 2011), de Nara Normande; “Até onde a vista alcança” (Doc., 20 min, 2007), de Felipe Peres; “Menina do algodão” (Fic, 6 min, 2003), de Daniel Bandeira e Kleber Mendonça Filho; “Até o sol raiá” (Anim, 12 min, 2008), de Fernando Jorge e Leandro Amorim e “Cinema americano” (Documentário, 15 minutos, 2011), de Taciano Valério.