Espetáculo sobre Glauber Rocha se despede do Arraial Ariano Suassuna
Intitulado ‘h(EU)stória – o tempo em transe’, montagem é uma realização do Coletivo Grão Comum e do Gota Serena
Postado em: Artes Cênicas
Gê Rodrigues/Divulgação

‘H(eu)istória – Tempo em Transe’ terá últimas sessões no Arraial Ariano Suassuna neste final de semana
O Teatro Arraial Ariano Suassuna, equipamento cultural do Governo do Estado localizado na Rua da Aurora, se despede neste final de semana do espetáculo ‘h(EU)stória – o tempo em transe’, uma realização do Coletivo Grão Comum e do Gota Serena. As sessões serão realizadas nesta sexta (19) e sábado (20), às 20h, e os ingressos estão à venda na bilheteria do teatro por R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada).
”A peça integra a trilogia vermelha que, além de Glauber, homenageará ainda Paulo Freire e Dom Hélder Câmara. O legal desta quarta temporada no Teatro Arraial Ariano Suassuna, que já virou um grande parceiro na encenação de nossas produções, é que estamos com o texto mais amadurecido/internalizado. Isto é, mais entregues e conscientes do nosso papel em cena”, comentou Júnior Aguiar, que assina o roteiro, a pesquisa e encenação do projeto, que busca, em seus trabalhos, resgatar a memória e a recente história da sociedade brasileira.
Premiado como melhor espetáculo e melhor trilha sonora no 20º festival Janeiro de Grandes Espetáculos, o espetáculo h(EU)stória – o tempo em transe revela relação do cineasta Glauber Rocha com Pernambuco, através de cartas escritas para o poeta e educador Jomard Muniz de Britto e o ex-governador do Estado, Miguel Arraes, e “fala da Revolução, das desilusões, do amor e do cinema”, como definem os atores Júnior Aguiar e Márcio Fecher, protagonistas do espetáculo.
No palco, os atores representam as dimensões do diretor baiano no tempo, evocando suas raízes da Bahia; a explosão cinematográfica a partir do Rio de Janeiro; o internato no colégio presbiteriano 2 de julho onde descobre o teatro; o suicídio de Vargas que tanto lhe chama a atenção pela comoção popular; a prisão depois do golpe de 64; o exílio em 71 que durou cinco anos; as incontáveis viagens pelos continentes e as violentas críticas sobre sua obra cinematográfica.
‘Palhaçadas – Histórias de um Circo sem Lona’
Costa Neto/Secult-PE/Fundarpe

Alexsandro Silva e Arnaldo Rodrigues formam a dupla responsável pelo espetáculo Palhaçadas – História de um Circo sem Lona
Além de ‘h(EU)stória – o tempo em transe’, o Arraial Ariano Suassuna também segue com a peça infantil ‘Palhaçadas – Histórias de um Circo sem Lona’, com sessão no domingo (21), às 16h, até o dia 26 de julho. O espetáculo é fruto de uma pesquisa empreendida pela Cia. 2 em Cena, batizada de Palhaços Brasileiros – A formação do palhaço no Brasil. A entrada custa R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada).
Ao longo do enredo, os atores mostram a história de dois palhaços, Risada e Risadinha, que perderam tudo num incêndio e, a partir dessa reviravolta, vão se apresentar nas ruas. Quem assiste ‘Palhaçadas – Histórias de um Circo sem Lona’, garante que os números apresentados pela dupla são cheios de poesia, lirismo e uma inocência pueril. “Embora estejamos há sete anos na estrada, o nosso espetáculo está em constante recriação. E esse é o grande barato de nossa companhia: estamos sempre nos reinventando para não deixar de reverenciar a figura do palhaço”, diz Alexsandro Silva, responsável pelo texto e a concepção do espetáculo.
Serviço
Teatro Arraial Ariano Suassuna
(Rua da Aurora, 457, Boa Vista – Recife – PE)
(81) 3184 3057
h(EU)stória – o tempo em transe
Últimas sessões na sexta (19) e sábado (20), às 20h
R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada)
Palhaçadas – Histórias de um Circo sem Lona
Até 26 de julho, aos domingos, 16h
R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada)
