Mostra ‘Baobácine’ convoca designers negras para criação de identidade visual
Voltada para a valorização do cinema africano, mostra conta com incentivo do Funcultura e será realizada em maio de 2018
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Marcada para acontecer em maio de 2018, no Cinema São Luiz, a primeira edição da Baobácine – Mostra de Filmes Africanos do Recife está com uma convocatória aberta para designers mulheres negras que queiram propor uma identidade visual ao projeto. As inscrições podem ser feitas até o dia 11 de novembro de 2017, e as interessadas devem enviar seus currículos e portfólios para o e-mail mostrabaobacine@gmail.com.
Realizada pelo Fazendo Milagres Cineclube e o Ficine – Fórum Itinerante de Cinema Negro, a mostra conta com incentivo do Governo de Pernambuco, através do Funcultura, e será gratuita – com três dias de duração. Já o resultado da convocatória será divulgado no próximo dia 25 de novembro.
Ludimilla Carvalho, proponente da Baobácine, explica o porquê da escolha específica prevista neste edital. “Toda a equipe é formada por mulheres negras, da produção à curadoria. Já trabalhamos juntas em outros projetos e pensamos que seria legal dar prioridade para dar visibilidade ao trabalho de outras pessoas como a gente. Por isso escolhemos o formato de convocatória, para alcançar profissionais que ainda não conhecemos”.
De acordo com ela, o processo de curadoria da mostra segue em andamento. “Como essa é a primeira edição queremos dar um caráter pedagógico. A gente sabe que existem cineclubes que trabalham com essa temática, e por isso estamos fazendo um apanhado dos mais clássicos para não repetir com o que já foi exibido em outras programações. Mas queremos também oportunizar filmes mais contemporâneos”, pontua.
A programação prevê, além das sessões no São Luiz, uma roda de diálogo durante o encerramento sobre o assunto e um minicurso de dois dias sobre a trajetória do cinema africano. “As aulas serão ministradas pela historiadora Janaína Oliveira, uma das produtoras da Mostra, que vai falar sobre a história da África e a história do cinema africano”, detalha Ludimilla.
