A Secretaria Estadual de Cultura (Secult-PE) e a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) lamentam a morte do cartunista, desenhista, chargista, músico e compositor Lailson de Holanda Cavalcanti. Ele tinha 68 anos e estava internado por conta da Covid-19. Seu corpo será cremado na tarde desta terça-feira, no Memorial Guararapes, em Jaboatão dos Guararapes.

Nascido no Recife, Lailson começou a desenhar profissionalmente quando esteve morando nos Estados Unidos. Assim que voltou ao Brasil, passou a acumular os desenhos e charges com a música. Montou a banda Phetus com os músicos Paulo Rafael e Zé da Flauta e, em 1973, juntou-se ao instrumentista Lula Cortes para gravar o que é considerado o primeiro álbum independente da música brasileira, chamado Satwa. Esse disco totalmente instrumental é também o marco inicial da psicodelia pernambucana.

Ainda na mesma década, decidiu dedicar-se completamente às charges. Foi um dos fundadores do jornal humorístico pernambucano “O Papa-Figo”, além de colaborar com inúmeras publicações nacionais e internacionais. Trabalhando no Diario de Pernambuco, foi vencedor de diversos prêmios.