Incentivado pelo Funcultura, projeto investiga processo criativo de balés afros da RMR
Postado em: Artes Cênicas | Funcultura
Com incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio dos recursos do Funcultura, o projeto cultural “A dança de matriz africana e os grupos de dança afro de Pernambuco I: Corporeidade, Simbologia e Diáspora” tem empreendido uma pesquisa teórica sobre o processo criativo de montagem coreográfica dos grupos de dança afro: Balé Afro Majê Molê (Peixinhos – Olinda), Centro de Educação e Cultura Daruê Malungo (Chão de Estrelas – Recife) e Bacnaré – Balé de Cultura Negra da Cidade do Recife (Água Fria – Recife). O objetivo é documentar a relação corpórea, simbólica e diaspórica da criação dos espetáculos e da formação em dança desses grupos, e principalmente da historicidade da dança dessas manifestações em Pernambuco, buscando evidenciar as conexões com referências culturais do continente africano, sem deixar de valorizar o caráter inovador e singular de suas expressões artísticas.
Além deste rico glossário de influências étnicas, o projeto propõe-se a registrar e divulgar informações sobre esse vocábulo da dança, oportunizando material acessível sobre as danças de matriz africana e suas técnicas de montagem de espetáculos para a cadeia produtiva da dança pernambucana.
ORGANIZADORES - Na coordenação da iniciativa, João Amaro Monteiro da Silva, historiador e pesquisador da história africana. À frente da pesquisa está Juliana Cintia Lima e Silva, antropóloga, doutoranda no Museu Nacional e pesquisadora nas temáticas memória, religião e patrimônio afro-brasileiro. Na produção executiva, a bailarina, produtora cultural e coreógrafa Janaína Santos de Oliveira, estudante de pedagogia e pesquisadora. Além desta equipe principal, o projeto conta com o trabalho da Angola Filmes no registro fotográfico e audiovisual e com André Martins como responsável pela identidade visual e design gráfico. O projeto tem sua conclusão prevista para o final de julho a partir do qual o resultado estará disponível. Saiba mais: @pesquisadancaafrope.
