MauMau Galeria recebe ações do laboratório de criação artística “Corpas que quebram”
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Com incentivo do Governo de Pernambuco, por meio dos recursos do Funcultura, a MauMau Galeria (R. Nicarágua, 173 – Espinheiro, Recife – PE) recebe, a partir do dia 26 de janeiro (quinta-feira), as atividades do laboratório de criação artística “Corpas que quebram”. Tendo como objetivo evidenciar o caráter pedagógico que as pesquisas poéticas acadêmicas podem assumir, sobretudo, as protagonizadas por corpos dissidentes e suas produções intelectuais, a iniciativa visa criar aproximações e gerar partilha de saberes que possam fundar novos sentidos a partir da quebra.
Ao todo, estão disponíveis 25 vagas, que serão destinadas a pessoas maiores de 18 anos em dissidência sexual (gays, lésbicas, bissexuais, pansexuais e assexuais) e/ou de gênero (travestis, mulheres trans, homens trans, transmasculinos, pessoas intersexo e não-binárias), com preferência de vaga a pessoas gordas, racializadas (negras, indígenas, afro-indígenas, pardas, quilombolas e aquilombadas em terreiros culturais), imigrantes, surdas ou com comprometimento da audição. Os interessados poderão se inscrever gratuitamente até o dia 20 de janeiro (sexta-feira), por meio do formulário: 4oyfk6f18r5.typeform.com/to/GqNdGdnz.
CORPAS QUE QUEBRAM - As primeiras edições aconteceram no Museu Murilo La Greca, a convite do ciclo de ações formativas GRUPA, em 2019, e no Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, em 2020. Na ocasião, o artista pesquisador Mitsy Queiroz (Recife, PE. 1988) experimentou a práxis dos conceitos elaborados em sua pesquisa de mestrado “Imagem Latente Corpo Sensível” (PPGAV/UFPE).
Nesta terceira edição, Alla Soüb d’Nadah (Cavalcante, GO. 1988), pessoa não-binária, pesquisadore e artista, vem compartilhar o conceito de corpo-caderno desenvolvido em sua pesquisa de doutorado (PPGAV/UnB), por meio de atividades pedagógicas que estimulem a consciência da corporeidade dissidente como arquivo tecnobiopolítico insurgente.
AULAS - O laboratório contará com um total de dez encontros, contabilizando 40 horas/atividade de imersão em práticas coletivas de ativação do corpo no reconhecimento de suas inscrições em vida, estimulando a criação conjunta a fim de compreender o vocabulário das experiências de um corpo em quebra. O laboratório também prevê uma mostra para congregar as ações poéticas e performativas desenvolvidas ao longo dessas vivências e intérprete de Libras para pessoas surdas ou com comprometimento da audição. Confira a programação das aulas:
1ª semana: 26/1 (quinta-feira), das 14h às 18h
2ª semana: 30/01 (segunda-feira), 31/1 (terça-feira) e 2/2 (quinta-feira), das 14h às 18h
3ª semana: 6/2 (segunda-feira), 7/2 (terça-feira) e 9/2 (quinta-feira), das 14h às 18h
4ª semana: 13/2 (segunda-feira), 14/02 (terça-feira) e 16/2 (quinta-feira), das 14h às 18h
