Pular a navegação e ir direto para o conteúdo

O que você procura?
Newsletter

Notícias cultura.pe

A mesa de glosa e o sertão tradicional

Ricardo Moura

Ricardo Moura

Improviso dos poetas hiptonizou plateia que acompanhou a Mesa de Glosa

A Mesa de Glosa, que aconteceu na sexta-feira (19/05), no auditório da UPE em Petrolina, começou logo depois da mesa de debates que propunha uma desconstrução da ideia de sertão. A tradicional disputa em versos é de uma beleza impressionante. Melhor, hipnotizante. O fato de ter vindo logo depois do debate de Fabiana Moraes e Ronaldo Correia de Brito foi interessante, pois fez clara a importancia de repensar o modelo tradicional sem abrir mão de toda a bagagem inegável que o sertão traz no seu bojo. Foi isso o que a mesa de glosas disse ao público petrolinense.

Dispostos em uma mesa no palco, oito poetas miram um papel colocado à frente com o mote, que são os dois versos finais. A partir de então, o primeiro deve construir uma poesia de dez versos, de improviso e rapidamente. Os olhos dos poetas ficam vidrados no papel, a concentração é total. Vez em quando pairam no teto, buscando algo na memória. O público acompanham e silencia, ninguém se move nas cadeiras. E como que por mágica, um a um levanta, recitando os versos que emocionam ou fazem rir, mas sobretudo arrancam muitas palmas do público.

Confira um trecho da mesa:

< voltar para Literatura