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Ancestralidade para público infantil ganha força no País da Literatura

Contação de histórias de orixás para crianças encantou o público neste sábado (3) em Pesqueira

Foto: Morgana Narjara/Secult-PE/Fundarpe

Força maior da literatura afro-brasileira e afro-indígena, a oralidade é um meio poderoso de perpetuar tradições e transmitir saberes. Toda essa potência e ancestralidade foi sentida na tarde deste sábado (3) no País da Literatura, com a atividade “Estórias nos Quintais”, o Festival Pernambuco Meu País, em Pesqueira. Voltado para o público infantil, o projeto foi idealizado pela professora e contadora de histórias Pallomma Melo.

Com uma abordagem leve e doce, o processo de contação de Pallomma é quase terapêutico. Há uma contextualização prévia dos temas que são abordados nas histórias, envolvendo as crianças com jogos de perguntas e imaginação. A trilha, executada ao vivo, ficou a cargo do percussionista Ninho.

“Esse meu projeto começou no quilombo de Xambá, no Recife, há alguns anos. Começou com mediação de leitura e aos poucos fui trazendo outros elementos de acordo com as histórias que íamos lendo, como brincadeiras em argila, e atividades que têm relação com a vida deles dentro do terreiro. E eu fui me encantando com as histórias dos orixás, assim tomou forma o Estórias nos Quintais”, lembra Pallomma.

Dentre as narrativas partilhadas, a que mais chamou a atenção dos pequenos foi de Mamãe Oxum. Munida de seu característico espelho e vestida de amarelo claro, uma linda boneca personificou a orixá e tornou a contação mais lúdica.

Foto: Morgana Narjara/Secult-PE/Fundarpe

Foto: Morgana Narjara/Secult-PE/Fundarpe

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