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Aprender brincando: circo e literatura encantam crianças em Pesqueira na tarde deste sábado (17)

Companhia Brincantes de Circo durante vivência circense com crianças na Praça da Rosa - Pesqueira. Imagem: Daniela Pedrosa (Secult-PE/Fundarpe).

Companhia Brincantes de Circo durante vivência circense com crianças na Praça da Rosa – Pesqueira. Imagem: Daniela Pedrosa (Secult-PE/Fundarpe).

O sábado em Pesqueira foi marcado pelo riso, pela imaginação e pelo aprendizado. O País das Brincadeiras tomou conta do Pátio da Praça da Rosa, em frente ao letreiro “Eu amo Pesqueira”, com a vivência de técnicas circenses promovida pela Companhia Brincantes de Circo.

As atividades envolveram crianças em práticas que, além da diversão, trabalharam coordenação motora, psicomotricidade, equilíbrio e, sobretudo, a noção de coletividade.

“A proposta é transformar o público de espectador em participante ativo, trazendo o lado lúdico do circo de forma acessível e encantadora”, explicou o coordenador da ação, Boris Trindade Júnior, conhecido como Bórica ou Palhaço Tapioca.

Com 40 anos dedicados ao universo circense, Bórica destacou que a experiência vai além da técnica:

“A gente aprende brincando. Essa vivência marca as crianças para o resto da vida. Trabalhamos não só habilidades físicas, mas a relação de grupo, o nós. É isso que o circo ensina”, afirmou.

Logo atrás, dentro da Escola Cristo Rei, outro tipo de ludicidade tomou forma com o País da Literatura. A escritora e mediadora Odailta Alves apresentou o livro As Bonecas de Nyashia e ensinou o público a confeccionar as Bonecas Abaionis. A oficina resgatou memórias ancestrais, reforçou a afetividade e mostrou a importância do reaproveitamento de materiais como ferramenta criativa e sustentável.

Encerrando a programação literária, o espetáculo “Evaristo, a Cutia”, do Cutia Coletivo, envolveu a plateia com música, poesia e literatura de cordel. A peça, encenada por Viviana Borchardt e Pochyua Andrade, narrou a história de uma cutia ameaçada pela urbanização, misturando ritmos e sotaques pernambucanos para reforçar a mensagem de preservação e identidade cultural.

Integrantes do Cutia Coletivo, Viviana Borchardt e Pochyua Andrade, durante apresentação para crianças no palco do País da Literatura da escola Cristo Rei, em Pesqueira. Imagem: Daniela Pedrosa (Secult-PE/Fundarpe).

Integrantes do Cutia Coletivo, Viviana Borchardt e Pochyua Andrade, durante apresentação para crianças no palco do País da Literatura da escola Cristo Rei, em Pesqueira. Imagem: Daniela Pedrosa (Secult-PE/Fundarpe).

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