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Arte urbana e exposição fotógrafica sobre os trilhos do País das Conexões Visuais

País reúne duas exposições fotográficas e intervenção artística urbana dentro dos vagões do antigo trem de Gravatá

Arte urbana e visual sobre trilhos. Essa é a proposta do País das Conexões Visuais na cidade de Gravatá, que reúne duas exposições fotográficas dentro dos vagões do antigo trem da cidade e a intervenção artística: “Urbanização: Transformações e Consequências na Sociedade Contemporânea”, que parte da proposta de utilizar o trem como espaço artístico.

O Coletivo DuBom Prod está responsável pelas intervenções urbanas e teve como proposta principal a reflexão sobre a urbanização e as consequências que a urbanização trás para o nosso cotidiano. “Estamos com uma exposição e em paralelo uma intervenção urbana. A proposta da exposição foi trazer diversos artistas periféricos de Recife e da Região Metropolitana para vir até o interior do Estado”, explica Kessy, artista visual e membro do coletivo.

Cada artista convidado pelo coletivo produz um painel na cidade do Festival Pernambuco meu País. “Aqui em Gravatá, nós trouxemos Hell e ela traz essa persona dela na forma de uma mulher natureza, que brota dos rios de Gravatá”, detalhou Kessy.

Já as exposições fotógraficas tratam de elementos sagrados e de celebração de grandes mestres da cultura popular. A exposição Minha Reverência a Bio e ao Coco reverbera a trajetória do mestre e poeta Bio Caboclo da cidade de Lagoa de Itaenga. “Foram mais de 40 anos de trajetória com o coco de roda, com maracatu e com viola, essa exposição faz a salvaguarda do mestre Bio Caboclo”, disse Jadson Da Hora, produtor cultural e curador da exposição.

O fotógrafo Rennan Peixe trouxe a exposição “Saravá, Jurema Sagrada!”, com imagens do ritual da jurema sagrada, com algumas fotografias do terreiro Ilê Axé Alaketu Oyá T’Ogun de Camaragibe, o mesmo terreiro da Sambada do Catucá. A proposta do fotógrafo é valorizar os gestos da jurema por meio das imagens do ritual.

“As imagens escolhidas não apenas documentam, mas também comunicam a existência de uma ciência de um conhecimento encantado. Busquei ir de encontro aos preconceitos sociais”, relatou Rennan.

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