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Balé da Cidade de Campina Grande em dose dupla no FIG

Por: Márcio Bastos

O trabalho do Balé Cidade de Campina Grande (PB) é marcado por poesia e resistência. Criado em em 1999 pela bailarina e coreógrafa Myrna Maracajá, com o nome de Companhia de Dança do Teatro Severino Cabral, o grupo leva à cena coreografias marcadas pelo experimentalismo, toques regionais e diálogo constante com o universal, estendendo as possibilidades da dança contemporânea em suas obras. Nesta 26ª edição do Festival de Inverno de Garanhuns, os paraibanos apresentam dois espetáculos: Frestas, Fôlego e Pele, nesta quarta-feira (27), e A Feira, quinta-feira (28).

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“A Feira” marcou ponto de virada na trajetória do grupo

Ao longo de sua trajetória, o Balé passou por várias fases até se estabelecer em uma linha mais ligada à experimentação. Essa nova fase tem como divisor o espetáculo A Feira, que leva aos palcos em um misto de dançar e teatro a obra da dramaturga potiguar Lourdes Ramalho e presta homenagem à feira de Campina Grande, tradicional ponto de comércio e encontros da cidade. Esse processo foi aprofundado em Frestas, Fôlego e Pele, de 2015, que conta com a supervisão do bailarino e coreógrafo Romero Mota.

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“Frestas, Fôlego e Pele” aprofunda pesquisa de linguagem do balé

“O processo de montagem de Frestas… foi bem delicado, primeiro porque Romero Mota decidiu que queria trabalhar, além dos bailarinos da companhia, outros corpos que não fossem viciados nos códigos do balé clássico e da dança contemporânea. Ele queria quebrar isso e optou por bailarinos de danças urbanas.  Para isso, ele teve que adaptar esses corpos ao processo do espetáculo, então o processo sofreu várias intervenções do coreógrafo e dos bailarinos, pois o que nos queríamos era que todos também pudessem contribuir trazendo suas vivências e experiências para a proposta do espetáculo”, explica o produtor-executivo Erasmo Rafael.

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Obras expandem as possibilidades da dança contemporânea

Para Erasmo,  os dois espetáculos representam bem o momento do grupo para o crescimento do Balé Cidade de Campina Grande e são os projetos ideais para apresentar no Festival de Inverno de Garanhuns.

“Participar do FIG é um motivo de orgulho, pois esse festival sempre seleciona o melhor do que se produz no pais, então pra gente é muito gratificante e enriquecedor para o currículo dos bailarinos. Um festival que oferece todos os segmentos, e ainda gratuitamente, contribui para que haja a formação de público e distribuição de bens culturais às camadas mais populares que muitas vezes não têm condições nem acesso a ver bons espetáculos”, reflete.

SERVIÇO
Quarta-feira, 27/7

18h
Frestas, Fôlego e Pele
Balé da Cidade de Campina Grande (PB)
Local: Teatro Luiz Souto Dourado

Quinta-feira, 28/07

18h
Mundo ao Redor
Adriana Carneiro (PE)
18h30
A Feira
Associação Amigos do Teatro Municipal Severino Cabral (PB)
Local: Teatro Luiz Souto Dourado
* Os ingressos são distribuídos às 14h, com no máximo duas fichas por pessoa, e estão sujeitos à lotação do teatro.
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