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Patrimônios Vivos marcam presença no último dia do País das Culturas Populares

No domingo (1º), polo contou em Buíque com representantes da Região Metropolitana do Recife, do Sertão e da Zona da Mata

Cavalo Marinho Sertão a Fora no Festival Pernambuco Meu País, em Buíque. Imagem - Afrorec.

Cavalo Marinho “Sertão a Fora” no Festival Pernambuco Meu País, em Buíque. Imagem – Afrorec.

Imagens: Afrorec
Texto: Isabella Ferreira

No último dia do Festival Pernambuco Meu País, durante o domingo (1º), o palco das Culturas Populares trouxe grupos da Região Metropolitana, Zona da Mata e Sertão do Moxotó para se apresentarem em frente à Kombi Zuzuada, estacionada na Praça Major França, diante da Paróquia São Félix de Cantalice, no município de Buíque.

As performances foram iniciadas com as brincadeiras e histórias do Cavalo Marinho “Sertão a Fora”, vindo diretamente da cidade de Arcoverde. Fundado em 2019, o conjunto é conhecido por desenvolver trabalhos socioculturais utilizando a arte do folguedo como ferramenta. O espetáculo foi seguido pelos grupos A Cocada, de Olinda, e o Afoxé Ará Omim, do Recife, ambos representando a Região Metropolitana.

O polo encerrou suas atividades no festival com a apresentação da banda Mano de Baé, de Tracunhaém, Zona da Mata Norte do estado. Mesmo com estilos musicais distintos, os grupos que marcaram presença no palco da Zuzuada se igualavam quanto à importância do caráter itinerante do evento.

Cantando o coco de roda que carrega as tradições, histórias e a realidade do alto do bairro do Amaro Branco, na cidade litorânea de Olinda, o coletivo homenageou as raízes do Sertão e trouxe em seu repertório músicas compostas por grandes mestres do coco do Sertão, como Lula Calixto, de Arcoverde, como uma forma de reverência aos feitos desses artistas com a Cultura Popular.

“[...] Quanto mais itinerante, melhor, porque é uma divulgação não só do festival em si, mas também do trabalho de cada grupo. Você vê que A Cocada hoje é internacional, mas há outros coletivos que precisam dessa abertura”, comentou o criador e cantor do grupo A Cocada, Roberto Pereira.

Cantor e criador do grupo de Coco de roda "A Cocada", Roberto Pereira, do Amaro Branco, no Festival Pernambuco Meu País, em Buíque. Imagem - Afrorec

Cantor e criador do grupo de Coco de roda “A Cocada”, Roberto Pereira, do Amaro Branco, no Festival Pernambuco Meu País, em Buíque. Imagem – Afrorec

O artista utilizou o espaço da Zuzuada para homenagear o grupo Coco Raízes de Arcoverde, Patrimônio Vivo de Pernambuco, que contava com alguns representantes presentes na plateia do palco, prestigiando a apresentação do coco olindense, que logo deu lugar ao rufar dos tambores do Afoxé Ará Omim.

“Para o Ará Omim, está sendo uma grande honra participar do festival, porque estamos levando cultura de matriz africana, de resistência, de comunidade, para diversas partes do nosso estado. Então, é uma grande satisfação encerrar este grande evento”, afirmou Lourival Santos, presidente do grupo de Afoxé.

Afoxé Ará Omim no Festival Pernambuco Meu País,em Buíque. Imagem - Afrorec

Afoxé Ará Omim no Festival Pernambuco Meu País,em Buíque. Imagem – Afrorec

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