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Ritmos tradicionais de Pernambuco embalam último dia do País das Culturas Populares em Triunfo

Grupo Sertão Maracatu, Afoxé Ylê Axè Oxum Jagurá e Orquestra de Frevo Clube Central Isaias Lima se apresentaram na despedida do caminhão-palco em Triunfo

Foto: Yuri Villar

Foto: Yuri Villar

O último dia do País das Culturas Populares em Triunfo foi um desfile de algumas das culturas mais tradicionais de Pernambuco: coco, afoxé e frevo. O caminhão-palco seguiu pela estrada da tradição pernambucana com ritmos, cores e artistas defendendo a essência dessas manifestações.

No início da tarde, o Grupo Sertão Maracatu abriu os trabalhos com a beleza do maracatu de baque virado em sintonia com cantos e danças tradicionais, como o coco, a ciranda, o ijexá.

O grupo foi fundado em 2010 na cidade de Arcoverde (PE), nascido da união de músicos, professores e alunos de escolas públicas, para vivenciar e valorizar essa nossa rica cultura musical pernambucana. Tem como símbolos o sol do sertão junto com as ferramentas dos orixás patronos Xangó, Iansã e Oxum e, como cores oficiais, vermelho, branco e dourado.

“É um prazer imenso estar tocando pela primeira vez em triunfo, e é a minha primeira vez aqui também. Estou bastante feliz com essa estreia”, disse Brennda Ferreira, vocalista do Sertão Maracatu. Também foi a primeira vez do Afoxé Ylê Axè Oxum Jagurá na cidade e eles não se fizeram de rogados.

“Foi emocionante me apresentar pela primeira vez aqui em Triunfo e sentir essa energia maravilhosa do público de Triunfo. Só temos a agradecer todo esse axé. Gratidão”, afirmou a Mãe Nadra de Xangô, Ialorixá do grupo.

Finalizando a noite, a Orquestra de Frevo Clube Central Isaias Lima trouxe a apoteose de um dos ritmos mais pernambucanos que existem e colocou todo o mundo pra dançar. Originada da Orquestra Filarmônica Isaias Lima, a quarta mais antiga do Estado, a Orquestra de Frevo desfilou inúmeros clássicos do gênero e no final desceu do palco para frevar ao lado do público.

Todas os grupos que se apresentaram nesse encerramento do País das Culturas Populares são oriundos de projetos que integram a cultura nas periferias e ensinam os jovens o poder da música.

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