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Na galeria ou nas ruas, artes visuais também estão no FIG

Diego Di Niglio

A programação de artes visuais do 24º Festival de Inverno de Garanhuns (FIG) continua a prezar, como nas últimas edições, pela diversidade de expressões e suportes. Desenho, instalação sonora, intervenção urbana, fotografia, performance e landart dividem espaço na Casa Galeria Galpão e nas ruas de Garanhuns. A programação conta ainda com ações de formação. São ao todo 15 ações que poderão ser vistas de 20 a 26/7, das 16h às 21h.

“Nos últimos seis anos a Casa Galeria Galpão vem se consolidando no FIG como um espaço de qualidade para as artes visuais, abrigando e servindo de apoio para as ações. Estamos juntos também com fotografia e design, promovendo o intercâmbio entre as linguagens”, afirma Luciana Padilha, coordenadora de artes visuais da Secretaria de Cultura de Pernambuco. Segundo a coordenadora, tanto dentro da Casa quanto em vários pontos da cidade as pessoas serão convidadas a interagir com as obras, fortalecendo a presença das artes visuais dentro da vasta programação do FIG.

A seleção dos projetos foi realizada por meio de convocatória pública e conta com obras de artistas de Pernambuco, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. Foram 35 projetos inscritos em fruição e sete em formação. Destes, foram selecionados sete em fruição e três de formação. Também os artistas de Garanhuns estão representados pelas exposições de Rubens Costa, Stephany Souza e Camille Alexis, selecionados pela prefeitura local.

Este ano, pela primeira vez no Festival, a programação contará com uma intervenção de Land Art (expressão que mistura arte ao ambiente natural) proposta pelo artista francês radicado em Natal (RN), MathieuDuvignaud. O Ateliê criativo de “Land Art” adotará o formato de três instalações de Land Art se deslocando em três pontos da cidade de Garanhuns, em parceria com moradores e visitantes.

Outro destaque é uma instalação sonora, idealizada pelo pernambucano Thelmo Cristovam, e também marcada pela interação com o público. Utilizando gravações feitas pelo artista nos últimos anos no estado de Pernambuco, a instalação é desenvolvida e baseada em princípios matemáticos/biológicos e em aspectos da psicoacústica.

Thiago França

O também pernambucano Thiago França leva ao festival a intervenção Do outro lado, que reúne 40 fotografias de paisagens e cenas pernambucanas emolduradas em janelas de demolições. “Este projeto é a união destes conhecimentos. Realizar uma exposição, a céu aberto, no meio urbano, utilizando materiais que são ao mesmo tempo banais e valiosos, mostrar que qualquer um é capaz de se expressar, de modificar o espaço ao seu redor e de abrir uma janela em um lugar remoto”, explica o artista.

Estão ainda na programação a artista gaúcha Janaína Castoldi com a exposição Planos, entrelaçamentos e memória; o italiano Diego Di Niglio com Instantâneas da África; eos pernambucanos Fábio Moreno, com a exposição de desenhos intitulada Vizinhos; Pedro Fonseca com a performance Corpo; Johny Cavalcanti Alves com a exposição Complete o que te compete; Leandro José da Silva com a intervenção/instalação Insustentáve (Ilnutiliatruncat); e Iezu Kaeru com a exposição Memória da Pedra.

Veja aqui a programação completa

SERVIÇO
Casa Galeria Galpão
Av. Dantas Barreto, 34, Santo Antônio
De 20 a 26/07, das 16 às 21h.

 

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