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E-book apresenta mapeamento da Comida de Rua no Recife

Contemplada pelos recursos da Lei Aldir Blanc em Pernambuco, está disponível gratuitamente no Google Drive a publicação digital “Mapeamento da Comida de Rua no Recife”, cujo objetivo é registrar e dar visibilidade aos vendedores/as ambulantes e produtores/as das iguarias de rua, que resistem ao tempo e às novas dinâmicas de desenvolvimento da cidade. O e-book pode ser baixado no link: bit.ly/Ebook_Comida_de_Rua_Recife.

“Mapeamento da Comida de Rua no Recife” é uma realização da jornalista, pesquisadora e produtora Flora Noberto. A publicação registra, através de textos e fotos, 53 produtores/as e vendedores/as que com seus tabuleiros, carrinhos, bicicletas, barracas e sacolas fazem parte da vida urbana do Recife. São vendedores/as de acarajé, algodão doce, amendoim, batata frita, bolo no pote, cachorro-quente, caldinho, caldeirada, caranguejo, camarão, churros, cocada, cuscuz ensopado, doce japonês, salgados, espetinhos, salada de frutas, sorvete, milho, ostra, queijo coalho, pipoca, raspa-raspa e tapioca, entre outras iguarias.

“Conversamos com trabalhadores e trabalhadoras incríveis que fazem parte da identidade cultural e afetiva do Recife. A maioria são pessoas que seguem a tradição iniciada pelos pais ou avós, com quem aprenderam a ganhar a vida comercializando no espaço público”, ressalta a pesquisadora Flora Noberto.

Na seção “Perfil” são apresentadas as histórias de Silvana e Ailton, irmãos produtores de acarajé do Derby e de Santo Antônio; Elias, doceiro e vendedor de doce japonês da Zona Norte; Conceição, tapioqueira histórica da Torre; o grupo Caranguejo das 7 Irmãs da praia de Boa Viagem; Adeilson, vendedor de cuscuz de Casa Amarela; e do já famoso Gildo Lanches, que iniciou de bicicleta e hoje tem ponto “pegue e leve” de salgados no Derby.

Na seção “Mapeamento” há informações sobre mais 39 trabalhadores/as da comida de rua, com os produtos e locais que atuam. Um mapa ilustrado traz uma síntese das informações produzidas durante a pesquisa. “É interessante observar como a comida de rua é popular, está viva e resiste, mesmo com o crescimento da oferta de alimentos industrializados e das redes de fast-food”, afirma Flora.

PESQUISA - O objetivo do projeto Mapeamento da Comida de Rua no Recife é investigar, difundir e valorizar a tradição das comidas de rua, considerando-as como patrimônio histórico e cultural. A primeira edição da pesquisa foi realizada de forma colaborativa, através de pesquisa de campo somada a formulário online com consumidores que indicaram locais e vendedores/as. O projeto contou com Alexandre Barbosa, Aracely Nóbrega e Flora Noberto como jornalistas e pesquisadores, e Igor Marques e Rafael Olinto como designers e ilustradores. A coordenação geral, produção e edição ficou sob a responsabilidade de Flora Noberto, idealizadora e proponente da pesquisa..

O mapeamento foi realizado com ênfase no centro histórico e comercial do Recife e nas praias de Boa Viagem e Pina, mas também registrou vendedores que atuam nos bairros da Madalena, Torre, Casa Amarela, Bomba Hemetério, Mustardinha e Mangueira.

“Priorizamos o centro do Recife e as praias pela grande concentração de vendedores/as. O Derby e a Boa Vista tem uma circulação de pessoas devido ao trabalho, estudo ou compras, já o Bairro do Recife e as praias são muito movimentadas aos finais de semana para lazer e turismo”, explica Flora Noberto. A ideia é que o projeto tenha continuidade com novas edições para ampliação do mapeamento.

Serviço
Mapeamento de Comida de Rua no Recife
Publicação digital disponível no link: bit.ly/Ebook_Comida_de_Rua_Recife
Mais informações pelo perfil do Instagram: @comidaderuarecife

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