Costa Neto/Dvulgação

As fotografias revelam as características dessas comunidades e apresentam o ser humano em integração com a paisagem

No Brasil, as comunidades quilombolas sempre servirão como símbolos para reflexão sobre a luta pelos direitos humanos. No “QuilomBOLA Imersão”, o fotógrafo Costa Neto registra e amplifica a força presente nessas comunidades de resistência social e cultural por meio do futebol. A ideia é complementar seu material de registro já realizado, com ida ha mais três comunidades, incluindo entre elas o Quilombo de Conceição das Crioulas, para fotografar o time feminino de futebol.

Essa ação conta com recursos da Lei Aldir Blanc, através da Secretaria Estadual de Cultura (Secult-PE) e da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe).

Ao retratar a prática do futebol nas comunidades quilombolas por meio da fotografia, Costa Neto ressalta a pulsação de vida presente nesses ambientes. A nova edição do projeto tem como descrições das ações Específicas, a publicação da exposição em plataforma de visualização de Realidade Virtual, de interface entre usuário e sistema operacional, através de recursos com imagens produzidas em 360º, criando a sensação de estar presente na exposição.

Essa interação é realizada, com o uso de computadores e/ou celulares que ajudem na ampliação do sentimento de presença do usuário no ambiente virtual, criando a sensação de imersão do público.

A exposição será montada em um espaço de galeria, fotografada e editada, com a tecnologia de câmera 360º, para a publicação e visualização no Youtube e em plataformas que suportam a tecnologia VR – Realidade Virtual. A exposição física também permanecerá por 30 dias em equipamento cultural do estado adequado para exposição fotográfica e visitação do público, de acordo com as novas normas da OMS, que tratam dos protocolos para visitação da pandemia do Covid-19.

As fotografias revelam as características dessas comunidades e apresentam o ser humano em integração com a paisagem. Os campos, muitas vezes precários, com piso de terra batida e barras do gol com estrutura artesanal, formam um cenário atemporal criando uma ponte entre o passado e o presente. Características étnicas de cada localidade também são realçadas nas imagens.

Para cada vilarejo, o fotógrafo procura definir uma identidade própria, como a exemplo das partidas de futebol fotografadas nas comunidades quilombolas pernambucanas de Chã dos Negros, Águas do Velho Chico e no povoado de São Lourenço.