Pular a navegação e ir direto para o conteúdo

O que você procura?
Newsletter

Audiovisual

Semana do Audiovisual Negro promove edição on-line de 8 a 14 de março

Em sua segunda edição, o evento disponibiliza curtas, exibição de videoarte, além de promover oficinas e debates, gratuitamente, com apoio da Lei Aldir Blanc

Divulgação

Divulgação

Cena de “As Canções de amor de uma bixa velha”

A recente programação audiovisual negra e indígena ganha destaque na segunda edição da Semana do Audiovisual Negro (SAN), realizada de 8 a 14 de março, em ambiente on-line, com acesso gratuito e apoio da Lei Aldir Blanc. A programação é formada por mostra competitiva de curtas-metragens, exposição de videoarte, oficinas e mesas de debate. Foram selecionados 25 filmes de todo o Brasil, entre 232 obras inscritas. São obras de ficção, documentais, experimentais e animações. Os curtas-metragens e videoartes estão disponíveis para o público na plataforma TodesPlay: https://todesplay.com.br/ Os interessados podem acompanhar mais informações sobre a mostra através do Instagram @audiovisual.negro.

A Semana do Audiovisual Negro (SAN) é o primeiro festival de cinema de caráter competitivo criado em Pernambuco com o recorte racial. O evento busca contribuir para a difusão audiovisual, através do reconhecimento e valorização dos profissionais negros e negras. Nesta edição, a curadoria propõe uma aproximação entre o cinema negro e o cinema indígena, possibilita ao público o acesso a filmes dirigidos por pessoas negras e indígenas.

A segunda edição da Semana do Audiovisual Negro é realizada pelo Cineclube Alma no Olho em parceria com a Maat Produções e Tarrafa Produtora. O evento conta ainda com apoio do Coletivo de Negritude de Pernambuco, Cineclube Bamako, Cineclube Fazendo Milagres, Coletivo Ficcionalizar e Cinema UFPE.

Diversidade

Os curtas-metragens que fazem parte da programação foram produzidos por realizadores de várias partes do Brasil: Aparecida de Goiás (GO), Arraias (TO), Atibaia (SP), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Duque de Caxias (RJ), Florianópolis (SC), Nossa Senhora do Livramento (MT), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Vitória (ES), além de filmes de realizadores pernambucanos de Águas Belas, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes e Salgueiro. Ao final da mostra, o júri concederá prêmios a três curtas-metragens no valor de R$ 1.000,00 (cada).

Videoarte

A programação da Semana também promove a exibição de obras de videoarte, com curadoria de Letícia Barros. São oito vídeos: “Resiliência Amazônica”, de Akhacio Amawaka (PA), “Feitura”, de Laryssa Machado e Vitor Mota (BA), “marvin.gif PART II”, de Mavin Pereira (BA), “Exercício de Arquivo #2”, de João Nascimento (PE), “Uma Noite Sem Lua”, de Castiel Vitorino Brasileiro (ES), “Ali entre nós um invisível obliterante”, de Iagor Peres (RJ / PE); Ambientes Frios: Submersão”, de Carlos Aquino; “Estudos Para Contenção de Pragas e Infiltrações”,  de Thiago Barbosa (PE).

Debates

A programação conta ainda com mesas de debates e cerimônia de premiação que serão transmitidas através da internet. Os links serão divulgados a cada dia através das redes sociais do festival @audiovisual.negro. Na segunda (8/3), às 19h, o tema “Cinema: Uma Questão de Gênero, Raça e Classe” é debatido pela educadora Mikaele Xucuru (PE), pela pesquisadora e escritora Kátia Santos (RJ) e pela artista audiovisual e articuladora política Libra (PE), com mediação da cineasta e produtora Graci Guarani (PE), da nação indígena Guarani Kaiowá.

Na quinta (11/3), às 19h, a educadora e realizadora audiovisual quilombola Kêka Oliveira (PE), do coletivo Crioulas Vídeo; a fotógrafa e produtora audiovisual Fran Silva (PE), o representante do Coletivo Fulni-ô (PE) Expedito Lino e a professora e pesquisadora Tatiana Carvalho (BH) debatem o tema “Cinema é território”, com mediação da pesquisadora e realizadora Íris Regina (PE).

No domingo (14/3), às 19h, o encontro on-line discute o tema “O nosso cinema ancestral”, com a participação da diretora e roteirista Joyce Prado (SP), do produtor e cineasta Alexandre Pankararu (PE), da Iyalorixá, mestra coquista e comunicadora Beth de Oxum (PE) e a mediação de Naya Lopes (PE), educadora popular e realizadora audiovisual.

Oficinas

A segunda edição da Semana do Audiovisual Negro ainda está comprometida com a atividades de formação, e realizará três oficinas: Videoarte Ação, com Lia Letícia; Cinema de Animação Negra, com Kalor Pacheco; e Cinema Lésbico, com Mariana Souza. As inscrições já foram encerradas e os participantes selecionados.

< voltar para Lei Aldir Blanc