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Cantoria Crua canta a poesia da diáspora nordestina em Encantado Será o Fim

Debulhando letras e notas, o grupo dá continuidade à experiência musical imersiva da tríade de cancioneiros do Agreste pernambucano em seu segundo EP, com lançamento previsto para o dia 7

Divulgação

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Cantoria Crua

Construída de forma orgânica, coletiva e intuitiva, a partir da união entre três cantadores do Agreste de Pernambuco, Adalberto (Garanhuns), Euzé (Garanhuns) e Neto Sales (Surubim), o Cantoria Crua é fruto da conexão espontânea dos caminhos dos artistas atraídos pela poética da natureza, suas belezas, seus amores e seus mistérios. Crua significa: criar, rememorar, unir, alimentar e também cura, movimentando-se às letras.
O projeto teve início em meados de 2020, com a produção de uma série de seis vídeos gravados em Matureia (PB), disponíveis no canal do YouTube. E, em março de 2021, o grupo lançou seu primeiro EP, Vasto Mar. Além dele, foi lançado um curta-metragem que entrelaça trechos das canções de Vasto Mar com diversos assuntos associados às canções, aos artistas e à vida.
Agora o grupo lança seu segundo EP, com financiamento do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura), dando continuidade a essa experiência poética que pretende conectar seu público à cantoria nordestina. Encantado Será o Fim traz em sua essência os caminhos diaspóricos dos nordestinos e das nordestinas em busca de melhores condições de vida, assim como também seus reencontros.
Encantado Será o Fim emerge da história do povo do interior, do Brasil de dentro, do Agreste profundo, do povo que vive do campo, por tantas veredas, sem se ater às fronteiras, e trazendo consigo a sublimação dos amores e da germinação”, explicam os artistas.
Além da experiência sonora no streaming, o grupo vai circular Pernambuco com o show Encantado Será o Fim, que em uma mistura de som e imagem garante presença poética, recitações e performances, mais representações imagéticas dispostas em projeções de imagens, figurinos e esculturas, que completam o clima de encantamento.

ARTISTAS - Adalberto é músico e compositor, um cantador das coisas que lhe encantam. Natural de Garanhuns, no Agreste pernambucano, lançou na última trinca de anos o single Capa da Costela, o EP Sispaiando e o single Dendê.
João Euzé é compositor, poeta, produtor e multiartista. Em 2012 deu início a sua carreira no Agreste pernambucano. Formou a banda Prato de Flores, em que foi vocalista, multi-instrumentista e produtor, de 2016 a 2018. Apresentou-se com Álefe, multi-artista garanhuense, conduzindo a produção musical de diversos shows. Ainda como cantautor/músico e cantautor, respectivamente, faz parte do Cantoria Crua e do Coletivo Pernambucano de Cantautores Reverbo.
Neto Sales é cantador e compositor pernambucano, agrestino, carregador de um metamórfico quadro pintado por influências que expressam suas origens, cores e formas de suas canções ao caminhar do tempo. Em 2022 lançou seu primeiro EP, Sangue Verde. Imerso na coletividade de uma pintura bem maior, sente a necessidade de expressar em aquareláveis oitavas magníficas por meio de parcerias de profundo afeto materializadas, como em Trem da Poesia (2015), em parceria com o poeta Sivaldo Chaves, e Vasto Mar (2021), com a Cantoria Crua.

Ficha técnica:

Cantoria Crua: Adalberto, João Euzé e Neto Sales
Coordenação de produção: Boi Luzeiro Produções | Edvania Kehrle
Produção musical: Júlio César Mendes
Gravação: Garagem Estúdio | Efraim Rocha
Mixagem e masterização: Junior Evangelista
Fotografia: Felipe Correia
Assistência de fotografia: Cecília Távora
Arte: Oba Studio
Intérpretes de libras: Andressa Silvestre e Aline Fernandes

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