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Juvenil Silva: “Päntano já é um marco!”

Tássia Freitas/Divulgação

O cantor e compositor Juvenil Silva é o convidado desta semana do Eu Indico. Um dos representantes da nova movimentação musical que vem agitando a cidade do Recife, a Cena Beto, ele também trouxe ao Cultura.PE e aos internautas uma novidade como indicação: o novo EP da banda Päntano, lançado virtualmente no início da semana.

O power trio Päntano é um desdobramento da banda Gigantesco Narval Elétrico, surgida na cena underground recifense, já nos anos 2000. Com nítidas influências do rock’n’roll setentista, o disco traz sete músicas, e já vinha pronto há algum tempo, ganhando o mundo há pouquíssimo.

Esse EP é bem recente, foi lançado por esses dias e me impressiona bastante. O disco dos caras tem um conceito bem bacana, bem amarrado, levado por um power trio consistente – João Leal, Diego Dornelles e Daniel Barreto. A pegada é bem setentista, meio The Faces (antiga banda do Rod Stewart), meio Som Imaginário, com uma influência grande do rock dessa geração – brasileiro ou não.

Foi quase todo gravado ao vivo, no Casona, e eu achei bacana o resultado, os timbres perfeitos… e, entre uma música e outra, têm as vinhetas do Diego, que vão amarrando as ideias, e me lembram muitos aquelas coisas dos Beach Boys, coisas medievais, bem loucas.

Além disso, esse trabalho traz clássicos que eles tocavam desde a época do Gigantesco Narval Elétrico – a exemplo da música “Despenugem”, que é dessa época, com um riff meio Rolling Stones, e que é um clássico do underground, do desbunde, da minha geração.

Eu fiquei feliz pelo resultado do disco… estou sem internet, por isso nem tinha divulgado ainda, mas agora é uma boa oportunidade de dedicar essa lembrança aí ao trabalho novo dos caras. Com certeza, já nasceu um marco! Uma das coisas mais interessantes da nossa geração”.

Confira o EP “Päntano”, na íntegra:

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