Centro de Pesqueira vive noite musical ao som de muito reggae neste sábado
Praça Dom José Lopes, na área central, recebeu shows da Banda N’zambi, Tribo de Jah, Gabriel O Pensador e Marcelo Falcão
Postado em: PE Meu País
A “pedida” da noite deste sábado (3), no Festival Pernambuco Meu País, foi o reggae. Com shows da Banda N’zambi, Tribo de Jah, Gabriel O Pensador e Marcelo Falcão, a Praça Dom José Lopes, na regiã vo central de Pesqueira, agitou o público ao som de muita música e animação.
Nascida no bairro da Várzea, na Zona Oeste do Recife, a Banda N’zambi, primeira a se apresentar, se destaca no cenário musical em razão de suas composições. O baterista Paulo Ricardo (Baba) avaliou a experiência. “Foi muito massa a nossa participação no Festival Pernambuco Meu País. Gratidão total. Foi emocionante demais”, disse.
Segunda atração a subir ao palco nesta noite, Tribo de Jah está prestes a completar quatro décadas de história no cenário musical com marcas de resistência. Integrante da banda, o músico, cantor, compositor e radialista Fauzi Beydoun, que esteve pela primeira vez em Pesqueira, apontou a realização do show como uma das formas de democratizar o acesso público em meio à cultura.
“A gente tem sentido essa conexão com a galera e é muito bacana isso. Quando o poder público democratiza o acesso ao público, é muito positivo. Eu vejo isso como um gesto inclusivo, tanto de forma social quanto cultural. O Brasil é muito grande e Pernambuco é uma nação, com uma cultura muito rica. Nós temos que cultivar mais a nossa grandeza”, frisou o artista.
Gabriel O Pensador é considerado o primeiro a difundir o estilo musical na língua portuguesa ao público em massa, e atualmente soma milhões de cópias de músicas vendidas. Além dos palcos, ele também se entrega ao cenário literário, sendo autor de cinco obras e uma peça teatral chamada “Um Garoto Chamado Rorbeto”. Foi com este último trabalho, aliás, que ele recebeu o prêmio Jabuti pela categoria “melhor livro infantil”.
Em Pesqueira, ele destacou as diferentes gerações em uma mesma plateia. “O Festival Pernambuco Meu País abrange várias cidades e eu gosto muito de vir para cá. É um público de várias gerações, tem a molecada nova e também os mais antigos que trazem até o disco de vinil. É uma energia que passam para a gente, e eu curto cada detalhe do show. A gente veio para cá para celebrar a música e a cultura”, salientou.
Quem encerrou a noite de reggae do Festival Pernambuco Meu País em Pesqueira foi Marcelo Falcão, cuja sintonia com a música acontece desde a fase da infância, após ter ganho um violão de seu pai.

