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Chão de Folhas está com chamada de elenco para criação de espetáculo de dança, teatro e performance

30 pessoas são contempladas para dez vivências criativas no Recife com artistas pernambucanas, em outubro, com o objetivo de criar espetáculo inédito para duas apresentações em dezembro, no Teatro Hermilo Borba Filho

Foto: Jezz Maia/Divulgação

Foto: Jezz Maia/Divulgação

”Chão de Folhas” é colorido, com uma diversidade de corpos e vozes celebrada

A criação do espetáculo pernambucano “Chão de Folhas: a dança dos territórios em confluência” é fruto de dez vivências criativas que, coletivamente, celebram e estudam caminhos de confluência entre ritmos da cultura popular, movimento pélvico e consciente do Twerk e poder de cura das plantas medicinais que nascem no próprio território. A direção executiva é assinada por Briê Silva e Júlia Lucas fica à frente da produção executiva, juntamente com Monique Xavier na assistência de produção executiva.

“Chão de Folhas: a dança dos territórios em confluência” tem incentivo público, com financiamento do edital da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB – TEC I Multilinguagens 2024) e apoio do Ministério da Cultura, Governo Federal, Governo do Estado de Pernambuco, Fundarpe e Secretaria de Cultura (Secult-PE), além do apoio da UFPE e do Centro de Artes e Comunicação (CAC) e da parceria com a coordenação do curso de dança da UFPE.

A chamada de elenco contempla 30 artistas da dança, teatro e performance, com 18 a 60 anos de idade, com destaque para pessoas negras, indígenas, LGBTQIAPN+. Dez vagas são exclusivas para estudantes do curso de dança da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e cinco vagas para artistas com deficiência auditiva. Além do mais, artistas das periferias são prioridade para compor o elenco. O prazo para inscrição — gratuita — é até o dia 14 de setembro. Já o resultado com a lista de pessoas selecionadas sai no dia 20/09, no perfil oficial do Chão de Folhas no Instagram. Inscreva-se (bit.ly/460dGSw).

Todas as artistas convidadas para facilitar as vivências criativas são mulheres com trajetórias reconhecidas no meio cultural pernambucano: Carol Nascimento, Vilma Carijós, Clarear, Gal Conti, Mestra Di, Rebeca Gondim, Clau de Luna e Renna Costa. Os dez encontros ocorrem durante o mês de outubro, no Recife, nos espaços culturais Daruê Malungo (rua Passarela, no bairro Campina do Barreto) e Paço do Frevo (em frente à Praça do Arsenal, no Bairro do Recife) e na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), justamente no Centro de Artes e Comunicação (CAC), no bairro da Várzea.

“Chão de Folhas está no mundo com o desejo de proporcionar encontros entre corpos e dança, entre memórias e contemporaneidades e entre a sabedoria popular e a força curativa das plantas. O chão é colorido, com essa diversidade de corpos e vozes celebrada, e também reforçando a acessibilidade”, destaca Briê Silva. O futuro espetáculo já reúne duas datas certas: 13 e 14 de dezembro, com as apresentações acontecendo no Teatro Hermilo Borba Filho (Cais do Apolo, nº 142, Bairro do Recife), ambas dispondo do recurso da acessibilidade (intérprete em Libras).

Chão de Folhas fortalece a ideia do compartilhamento do conhecimento a partir do encontro e da troca de saberes. Em conjunto, muitas mãos pernambucanas realizam a criação autoral, sendo a maioria delas de mulheres das culturas negra e indígena: Natalie Revorêdo (direção de arte); Helena Indômita (mídias sociais); Jéssica Santos (acessibilidade em Libras); Jezz Maia (fotografia); Erlânia Nascimento (filmagem); além de Thiago das Mercês (assistência de produção); Diego Mancha Negra (design); Ed Wav (produção musical) e Daniel Lima (assessoria de imprensa).

“Atuar com essas linguagens em conjunto valoriza a narrativa do espetáculo e reforça a diversidade cultural do estado. Acreditamos que a confluência das tradições das danças populares com a modernidade do Twerk cria um espaço para a inovação, onde artistas podem investigar novas formas de movimento e expressão, e consequentemente geram um diálogo intergeracional, unindo diferentes públicos em uma celebração da diversidade da cultura local”, pontua Monique Silva.

 

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