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Conheça o perfil dos dez novos Patrimônios Vivos de Pernambuco

Eleitos na última sexta-feira (12), os dez novos Patrimônios Vivos de Pernambuco serão intitulados numa grande cerimônia no Teatro de Santa Isabel, que acontecerá nesta quarta-feira (17), a partir das 10h. O evento marca as comemorações do Dia Nacional do Patrimônio Cultural no Estado e, além da diplomação, contará com a inauguração de uma placa em memória aos Mártires de Pernambuco; a entrega de certificados aos vencedores da 7º Prêmio Ayrton de Almeida Carvalho de Preservação do Patrimônio Cultural, bem como das placas aos homenageados do 30º Festival de Inverno de Garanhuns. A programação completa está disponível aqui.

Os novos Patrimônios Vivos de Pernambuco são: Mãe Dora (parteira e liderança religiosa, de Tacaratu); Samba de Véio da Ilha de Massangano (segmento de cultura popular, coco de roda, de Petrolina); Tata Raminho de Oxossi (mestre de cultura popular e tradicional, babalorixá, de Olinda); Banda de Pífano Folclore Verde (segmento de cultura Popular, banda de pífanos, de Garanhuns); Cavalo Marinho Boi Pintado (segmento de cultura popular, de Aliança); Mestre Calú (segmento de cultura popular e tradicional, mamulengueiro, de Vicência); Mágico Alakazam (segmento de circo, de Palmares), Associação Grupo Cultural Heroínas de Tejucupapo (teatro ao ar livre e apresentações culturais, artes cênicas, de Goiana); Cambinda Velha (espetáculo performático musical de matriz afroindígena, religião de matriz afro-brasileiras); e Leonardo Dantas Silva (jornalista e escritor, do Recife). Confira abaixo um breve perfil dos Patrimônios Vivos:

MESTRE CALÚ – MAMULENGO – VICÊNCIA (MATA NORTE)

Antônio Joaquim de Santana, mais conhecido por Mestre Calú, é natural de Vicência, Zona da Mata de Pernambuco. Nascido em 1945, no Engenho Independência, ele é filho do mamulengueiro Zé Calú. Desde a infância, encantou-se como mundo lúdico e alegre dos bonecos de mamulengos. Em 1964, aos 19 anos de idade, produziu seu próprio teatro de bonecos, dando início a uma trajetória que contribuiu e contribui fortemente para a cultura popular nordestina.

Num primeiro momento, nomeou seu presépio de bonecos de “Presépio Mamulengo desde o Princípio do Mundo”, que posteriormente passou a ser chamado “Presépio Mamulengo Flor de Jasmim”. Durante as décadas de 1960 e 1990, Calú apresentou-se em diversos engenhos e fazendas, levando risos a trabalhadores rurais. Atualmente, é um dos mestres em mamulengos de maior idade e experiência no país, e repassa seus conhecimentos para seu filho, conhecido como Duda.

Possui mais de 200 bonecos em seu acervo, os quais ele mesmo criou e deu vida. Dentre as cantorias de Mestre Calú com os bonecos, estão loas, toadas, sambas, coco e maracatu. Em seu município, Vicência, recebeu diversas homenagens de relevância; ao redor do Brasil, o mamulengueiro também recebeu prêmios importantes, como o do Teatro de Bonecos Popular o Nordeste, em 2016; e o prêmio de culturas populares do Ministério da Cultura, em 2017.

Além disso, Mestre Calú, que esteve presente em Brasília na reunião que elegeu o mamulengo como Patrimônio Cultural do Brasil, é considerado, desde 2019, um guardião da memória viva do mamulengo, e também participou de dezenas de projetos e oficinas pelo país, contribuindo para a preservação e salvaguarda da tradição desse brinquedo lúdico, dinâmico e que exalta cultura popular desde a criação dos bonecos, até as representações (encenações) para o público.

ASSOCIAÇÃO GRUPO CULTURAL HEROÍNAS DE TEJUCUPAPO – ARTES CÊNICAS – GOIANA (MATA NORTE)

Fundado em 1993, o Teatro das Heroínas de Tejucupapo leva esse nome em referência às mulheres que resistiram e lutaram contra a invasão holandesa na aldeia de Tejecupapo, em abril de 1646, sob o comando de Maria Camarão, Maria Quitéria, Maria Clara e Maria Joaquina.

Anualmente, a emblemática batalha é reencenada pelas Heroínas no segundo maior teatro ao ar livre de Pernambuco, no mesmo local em que ocorreu o confronto, nas terras da Fazenda Megaó, no Monte das Trincheiras. O espetáculo conta com mais de 300 atores, e chega a receber a presença de 10 mil espectadores.

Criado por Dona Luzia Maria da Silva, que em 2022 realizou a 29ª apresentação do grupo, a montagem envolve a participação popular de toda região, onde recruta-se as próprias mulheres do vilarejo para encenar junto ao elenco. Esse movimento de interação faz com que as mulheres se envolvam e se emocionem a cada apresentação, o que reverbera para ambientes além do contexto do espetáculo.

BANDA DE PÍFANO FOLCLORE VERDE – BANDA DE PÍFANO – GARANHUNS (AGRESTE)

A banda quilombola de pífano “Folclore Verde” foi fundada em 1816, na comunidade de Castainhos, localizada em Garanhuns. É um exemplo de resistência e tradição quilombola. O grupo se perpetua no tempo com a força da oralidade passada de geração em geração, através dos saberes e das práticas ancestrais. A valorização da arte e cultura através do reconhecimento de manifestações, como a do grupo, tem importância crucial no processo de inclusão econômico/social e na preservação das memórias de um lugar de um tempo de um povo.

Folclore Verde já se apresentou em comunidades no entorno de Castainho, nas cidades do Recife e de Garanhuns. Participou também de encontros e festivais nos estados de Alagoas, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul, e fora do Brasil, em alguns países da Europa.

Reconhecer como Patrimônio Vivo de Pernambuco um grupo de cultura popular quilombola com mais de 200 anos de existência e resistência, e que ainda encontra-se em atividade, faz parte da necessidade de fomentar, manter, valorizar, difundir e reconhecer as manifestações artísticas de um povo pernambucano. Significa, também, um grande marco para Garanhuns, e para Pernambuco. Essa iniciativa é um importante registro da trajetória e do legado dos próprios protagonistas do mestre João Faustino e da banda pífano, mas também da história do pífano e do samba de coco dos povos pretos e quilombolas do Estado de Pernambuco.

CAMBINDA VELHA – CULTURA POPULAR; MARACATU; RELIGIÕES DE MATRIZES AFRO-BRASILEIRAS – PESQUEIRA (AGRESTE)

A manifestação cultural Cambinda Velha existe em Pesqueira, no Agreste de Pernambuco, desde o ano de 1909, quando foi criada pelo Sr. Pedro Lopes da Costa. Trata-se de um folguedo tradicional secular que contribui para a salvaguarda do patrimônio cultural de matriz africana e indígena presente na região e em outras cidades de Pernambuco. É uma manifestação presente em grande parte da memória cultural do povo Pesqueirense e figura como uma expressão genuinamente pernambucana que sempre contribuiu no processo de salvaguarda de uma tradição que perpassa gerações. Atualmente, o grupo está sob a presidência do Sr. José Rozânio Lopes, bisneto do fundador do grupo.

Dentre tantas tentativas de denominações, a que mais se adapta é a de que se trata de um folguedo pertencente uma cultura tradicional de matriz africana e indígena, diante dos elementos que constam em seu espetáculo. Cambinda Velha traz aspectos e manifestações da vida cultural de seu povo, transmitido a gerações presentes e futuras pela tradição enraizada no cotidiano da comunidade, sendo assim, símbolo de resistência e preservação de um patrimônio no Estado de Pernambuco.

Nos desfiles, seus membros atravessam a cidade cantando e dançando, em apresentações que duram cerca de uma hora e meia. Durante a realização da montagem, homens e meninos enfeitados com fitas e trajados com vestidos vermelho e branco, tocam instrumentos musicais de influência afroindígena, como: surdo, caixa, ganzá, e reco-reco e geralmente se apresentam nas festas municipais como Carnaval e São João e outros eventos do município e do estado. O grupo possui também cunho sócio-educativo ao exercer uma pedagogia artístico-comunitária de preservação da memória e da identidade de matriz africana e indígena.

CAVALO MARINHO BOI PINTADO – CAVALO MARINHO – ALIANÇA (AGRESTE)

Em 1993, no município de Aliança, Mestre Grimário, que já vinha de uma trajetória de mais de vinte anos inserido nas tradições culturais da Zona da Mata Norte de Pernambuco, criou seu próprio brinquedo de Cavalo Marinho, batizando-o de Boi Pintado. Com alguns personagens que compõem a manifestação popular herdados do Mestre Salustiano, Mestre Grimário, à época um dos mais novos, inovou a tradição ao dar ao seu brinquedo um nome específico, já que antes era comum chamá-los pelo nome de seu mestre, também ao padronizar a roupa dos músicos, adicionar a viola aos instrumentos e pelo desacelerar na fala dos personagens, para que a dramaturgia oral do brinquedo pudesse ser ouvida claramente por seus expectadores.

Desde sua fundação, o grupo vem realizando diversas atividades e apresentações em vários festivais e festejos de grande relevância em várias localidades e estados brasileiros, bem como fora do país, em países como Cuba e Venezuela. A transmissão de saberes para as novas gerações é uma das grandes dedicações de Mestre Grimário. O Boi Pintado já submeteu e ganhou diversos editais que tem como foco a transmissão da tradição do Cavalo Marinho, declarado em 2014, como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

O grupo é responsável por uma série de ações formativas, que envolve brincantes e crianças através de oficinas e aulas, movimento fundamental para manter a cultura viva e ativa. No Boi Pintado, as loas e toadas (músicas e versos tradicionais dessa manifestação) saúdam aos Santos Reis do Oriente, entre versos de duplo sentido (as conhecidas puías) que causam risos animando os espectadores. As indumentárias são coloridas e brilhosas. O ritmo acelerado é executado pelo banco (músicos) que cantam e tocam instrumentos como a rabeca, as bajes, o pandeiro e mineiro. A apresentação é finalizada com o coco que traz a figura do boi, e representa a ressurreição de Jesus.

LEONARDO DANTAS SILVA – JORNALISMO – RECIFE (RMR)

Com 50 anos de atividades culturais, Leonardo Antônio Dantas da Silva é escritor, administrador cultural e jornalista. Nascido na cidade do Recife, em 10 de dezembro de 1945, iniciou-se na carreira do jornalismo em 1965, como repórter especial do Jornal do Commercio (JC), sendo responsável pela “Página Carnavalesca”. De suas pesquisas sobre o Carnaval e a cultura popular pernambucana, originou-se alguns importantes trabalhos, como: Carnaval do Recife (2000); Folclore (1975) Cancioneiro Pernambucano (1978); Ritmos e Danças: Frevo (1978), dentre outros. Nesta mesma época, deu início à coluna no setor Cidade do JC, e foi responsável pela preservação de alguns bens culturais então ameaçados, como a Ponte da Boa Vista, e o Parque Amorim.

Leonardo Dantas foi também um dos responsáveis pela criação da Data de Existência Histórica do Recife, que considera o dia 12 de março de 1537, como marco de existência histórica da Cidade do Recife. Em 1975, convidado pelo Governador José Francisco Cavalcanti, assume o Departamento Estadual de Cultura da Secretaria de Educação e Cultura de Pernambuco e cinco anos depois, em 1979, é convidado pelo prefeito Gustavo Krause para criar um plano cultural na cidade do Recife, que deu lugar ao surgimento da Fundação de Cultura Cidade do Recife.

O jornalista, que também teve passagem pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), assumiu a direção da Editora Massangana da Fundação Joaquim Nabuco, entre 1987 e 2002. Leonardo foi autor e/ou organizador de 64 obras de estudos sociais em sua grande maioria sobre Pernambuco; formador de gerações de pesquisadores e de brincantes; defensor dos valores culturais pernambucanos; pesquisador no Brasil e em Portugal; palestrante no Brasil e no exterior e possui coluna diária nas redes sociais.

MÃE DÔRA – PARTEIRA – TACARATU (SERTÃO DE ITAPARICA)

Maria das Dores Silva Nascimento, conhecida como Mãe Dôra, é considerada uma das “Portas pra vida do Povo Pankararu”. Nascida em 1964, no Território Indígena Pankararu, localizado no sertão do estado de Pernambuco, Mãe Dôra é uma importante liderança e parteira dessa comunidade indígena. Apesar de ter apenas um filho biológico, as crianças que ela ajudou a pôr no mundo são consideradas “filhos de umbigo”, tornando-se delas “mãe de umbigo”.

Dôra, que iniciou auxiliando partos na adolescência, trabalha, desde 1992 (formalmente desde 1995), no Posto de Saúde Indígena Pankararu, na Aldeia Brejo dos Padres, como técnica de enfermagem, aliando seus conhecimentos indígenas sobre saúde ao saber biomédico para curar e cuidar de seu povo, fazendo uma “simbiose”, como diz Dona Prazeres parteira de Jaboatão dos Guararapes (e Patrimônio Vivo de Pernambuco). Além do saber técnico, soma-se à assistência prestada por Dôra a espiritualidade de seu povo. A parteira também faz as vezes de psicóloga de todos. É quase juíza, quase assistente social. “Faço de tudo um pouco”, afirma.

Como diz Dôra, o ofício de parteira não se fecha na atuação durante a gestação parto e pós-parto, mas se estende ao cuidado com toda a família fazendo uso de práticas bem como de conhecimentos acerca de plantas e ervas aprendidos com os mais velhos e repassados aos mais jovens. Mantendo e transmitindo as tradições da etnia, Dôra é responsável pela inserção e formação de novas mulheres no ofício às quais chama de aprendizes. Sua atuação vem ajudando as mulheres Pankararu a voltarem a ter filhos em seus lares reforçando a identidade indígena e promovendo a valorização dos saberes. A importância do reconhecimento e do fomento da atividade em vida de mestras como Dôra é aspecto crucial para o fortalecimento de sua atuação.

SAMBA DE VÉIO DA ILHA DO MASSANGANO – COCO DE RODA – PETROLINA (SERTÃO DO SÃO FRANCISCO)

O Samba de Véio é uma manifestação cultural de tradição oral que possui algumas semelhanças com o samba de roda da Bahia, e com a dança do coco de Pernambuco, mas com características bem específicas. O grupo – formado por homens e mulheres em sua maioria negros descendentes de gerações vindas de quilombos e aldeias das margens do rio são Francisco, nascidos, criados e residentes da Ilha do Massangano, zona rural do município de Petrolina – teve origem há mais 100 anos.

Embora o nome, Samba de Véio, tenha aproximadamente 25 anos, são mais de 85 anos de origem nas tradicionais Festas de Reis da Ilha do Massangano, que ocorrem até os dias atuais. De influência indígena, africana e portuguesa, o ponto de destaque nas apresentações é quando uma das mulheres do grupo dança equilibrando uma garrafa na cabeça. Por valorizarem a importância da transmissão dessa manifestação cultural, em 2002 foi criado o grupo Samba de Véio “Mirim”, composto por crianças e jovens de 4 a 14 anos, as quais muitas são filhos e netos dos integrantes do Samba de Véio.

O escritor Ariano Suassuna, ao conhecer o grupo em 2004, passou a defender, promover e apoiar o Samba de Véio, tornando-se o padrinho do mesmo. Dessa maneira, o grupo ganhou uma maior visibilidade, principalmente na mídia, chegando a gravar seu primeiro CD, em 2005, através do Sesc. Suassuna, falecido em 2014, prefaciou o encarte do álbum. O registro de Patrimônio Vivo do Estado de Pernambuco permite que o grupo possa ampliar suas ações socioculturais fortalecendo e dando continuidade à manifestação cultural denominada Samba de Véio.

TATA RAMINHO DE OXÓSSI – RELIGIÕES DE MATRIZES AFRO-BRASILEIRAS – OLINDA (RMR)

Nascido na cidade do Recife, em 1936, Severino Martiniano da Silva, popularmente como Raminho de Oxossi, é um mestre griô das tradições Jege-Nagô, em Pernambuco. Residente em Olinda, é mestre das tradições culturais de matriz africana do Estado, herdeiro continuador das tradições trazidas pelas Tias do Terço (Sinhã Yáyá e Tia Bernardina), nigerianas, que junto com a Ialorixá e carnavalesca Badia, organizaram a comunidade negra do Pátio do Terço, no bairro de São José. Raminho, que é o celebrante da tradicional Noite dos Tambores Silenciosos, fundou e mantém viva a Roça Oxossi Ibualama e Oxum Opará, localizada em Olinda.

A Roça é um dos terreiros de candomblé mais antigos de Pernambuco, onde estão salvaguardados os objetos sagrados e a memória da comunidade de africanos do Pátio do Terço, sendo sede e nascedouro de grupos culturais e comunidades tradicionais. Tata Raminho de Oxóssi representa uma das maiores lideranças afro-pernambucanas vivas, e um dos mais antigos balorixás do Estado. Carnavalesco, Raminho mantém forte relação com as festas negras e populares, tendo sido responsável pela formação e orientação de diversos grupos e casas tradicionais. Fundador do primeiro afoxé de Pernambuco, o Afoxé Ilê de África, Raminho preserva e dissemina uma das línguas que fazem parte da história da população negra brasileira, a Iorubá, o que significa a preservação de uma memória ancestral e histórica, que é vivenciada e disseminada a partir de palavras usadas no cotidiano da Roça.

É também fundador e presidente de honra do tradicional Afoxé Ara Odé, e criador e coordenador da festa das Águas de Oxalá, que acontece no Sítio Histórico de Olinda desde 1982. Por todos esses motivos e por suas políticas de preservação do patrimônio cultural, o reconhecimento de Raminho de Oxossi pelo estado brasileiro de Pernambuco, como Patrimônio Vivo, significa a valorização das religiões e culturas de matrizes africanas, seus saberes e costumes, tão caros à cultura pernambucana.

MÁGICO ALAKAZAM – CIRCO – PALMARES (MATA SUL)

Memória viva do circo pernambucano e brasileiro, Wilson Ribeiro da Silva, conhecido por Mágico Alakazam, nasceu em 1948, no município de Surubim, Pernambuco. Aos seis anos de idade fugiu de sua cidade para a Bahia, com o Circo Spano Mágico, iniciando sua trajetória circense que dura até os dias atuais, repassando seus saberes aos elencos que ele organiza e é responsável pela formação.

Já foi trapezista, domador, contorcionista, cantor apresentador, e mágico, emocionando várias gerações por onde passa com o seu Circo Alakazam, criado em 1974. Participou de programas circenses na TV Rádio Clube com o “Cirquinho Fratelli Vita”, na TV Jornal do Commercio e já foi reconhecido como mestre pelo Ministério da Cultura. Além disso, foi homenageado pelo Conselho Municipal de Políticas Culturais do Recife, com o Troféu Construtores da Cultura, bem como na Mostra de Circo da Cidade do Recife. Ele também é uma das personalidades destacadas pela Memória do Circo Brasileiro, publicação organizada pela Prefeitura Municipal do Estado de São Paulo. Alakazam contribuiu e contribui significantemente para o desenvolvimento e divulgação da arte circense, não apenas em suas apresentações, mas também através de oficinas e palestras em escolas engrandecendo as Artes Cênicas.

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