Em Gravatá, Festival Pernambuco Meu País une brincadeiras e aprendizados em polo infantil
“Buscamos trazer passeios onde eles aprendem também sobre história e geografia”, explicou Joana Bezerra, a respeito dos filhos que curtiam a programação
Postado em: PE Meu País
Eduardo Cunha/Secult-PE/Fundarpe

País das Brincadeiras no Festival Pernambuco Meu País 2024 em Gravatá
Com o intuito maior de unir brincadeiras e aprendizagem, o País das Brincadeiras, em Gravatá, recebeu, neste domingo (28), as apresentações do Teatro de Mamulengos Mamusebá, Tio Geraldo e Joanah Flor. O evento fez parte da programação infantil do Festival Pernambuco Meu País.
Palhaço que integra o grupo da primeira atração que subiu ao palco nesta tarde, Lauro Lima citou a possibilidade de espalhar para outras regiões do estado a magia da cultura popular.
“Nós trabalhamos com a cultura popular há muito tempo e o festival está ajudando a espalhar isso por todo o estado. Levamos a arte milenar com circo e mamulengo e a criançada curte. Quando chegamos em cada cidade, vimos a história dela e falamos a respeito disso, com personagens de lá, para dar vida. Está sendo muito bom”, disse.
Esse aprendizado inserido no meio das brincadeiras não é uma preocupação só para os artistas. Da plateia, Joana Bezerra, que levou os seus filhos para a plateia do País das Brincadeiras, confessou que leva em conta essa junção na hora de escolher os passeios. “Eles estão gostando bastante. Nós somos do Recife e temos casa em Gravatá também. Eles estão em período de férias e sempre buscamos trazer passeios onde eles aprendem também sobre história e geografia”, explicou.
Pai de outras crianças que também se divertiam no espaço, Ivaldo Gabriel exaltou o aprendizado a partir da cultura local. “Está sendo muito bom. As crianças aproveitam e valorizam a cultura, já começando a ter esse aprendizado”, frisou.
Segundo a se apresentar no País das Brincadeiras neste domingo, Tio Geraldo detalhou que o processo de inspiração para produção de suas músicas toma como base questões cidadãs do dia a dia. E deu exemplos.
“O trabalho da música folclórica é muito importante para alegrar as crianças. Nosso trabalho tem músicas com composições educacionais, de respeito aos idosos e alimentação saudável, por exemplo, levando conhecimento com pulos, danças e conhecimentos. Eles se divertem e levam o conhecimento que formam futuros cidadãos”, projetou.