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Exposição “Estampas de Quintal” segue em cartaz no Mercado Eufrásio Barbosa

Há 40 anos, a Unesco concedia à cidade de Olinda o título de Patrimônio Cultural da Humanidade. Em celebração à data, está em cartaz até o dia 6 de novembro (domingo), no Centro Cultural Mercado Eufrásio Barbosa, a exposição “Estampas de Quintal”, que conta com incentivo do Governo de Pernambuco, por meio dos recursos do Funcultura. A mostra é fruto do desenvolvimento de um projeto de design motivado pelo desejo de visibilizar, valorizar e estimular a preservação do magnífico patrimônio botânico do Sítio Histórico de Olinda.

Para isso, e a partir de um conjunto de atividades relacionadas à criação e ao lançamento de uma coleção de estampas inspirada em espécies vegetais relacionadas à cidade Patrimônio Cultural da Humanidade, a equipe envolvida buscou, por meio do design de superfície, contribuir com a luta pela defesa da vegetação existente nas ruas, nas praças, nos quintais e no Horto d’El Rey, nome pelo qual é conhecida a maior área verde do Centro Histórico de Olinda e que outrora abrigou um jardim botânico.

RODA DE CONVERSA - No próximo sábado (5), haverá o lançamento do site de projeto, a partir das 15h, no Mercado Eufrásio Barbosa. Além disso, será realizada uma roda de diálogo com a participação do historiador Mateus Samico Simon e da presidente da Associação Horto D’El Rey, Nazaré Reis, tendo como foco a história do Horto D’El Rey e a importância de sua preservação da cobertura vegetal do Sítio Histórico de Olinda. O acesso é gratuito.

ARTISTAS ENVOLVIDAS NA MOSTRA - Inspiradas pela exuberante vegetação do Sítio Histórico de Olinda, a artista visual Bia Melo e a designer Lin Diniz criaram a coleção “Estampas de Quintal”. Produzidas a partir de processos digitais e de técnicas manuais, como o pochoir e a linoleogravura, as estampas apresentam padronagens simples e complexas, motivadas pelos aspectos morfológicos de flores, folhas, frutos e sementes de treze espécies botânicas – cada uma delas presente na coleção por diferentes razões.

A paisagem primitiva de Olinda está representada pela mangabeira. Entre as plantas exóticas introduzidas através do antigo jardim botânico da cidade (1811 – 1842) e que hoje caracterizam a paisagem do Sítio Histórico, estão estampadas a fruta-pão e o jambeiro. Espécies vegetais cultivadas por seus moradores para fins ornamentais, alimentícios, medicinais e/ou religiosos, como a colônia, também inspiraram as artistas. Para exibir a coleção, uma linha de produtos utilitários destinada a quintais foi concebida pelo designer Moacyr Campelo, que ainda assina uma das estampas da coleção.

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