Fadas Magrinhas participam do “Eu Indico”
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Esta semana, o Eu Indico vem em dose dupla: Aninha Aráujo e Lula Araújo, as Fadas Magrinhas, são as convidadas da vez. Cada uma, indicando um artista e obra diferente! Há cinco anos, as irmãs encantam crianças de um bem jeito diferente, com músicas infantis que passeiam por elementos da cultura popular, como o forró, o coco e o caboclinho. No último sábado (6), se apresentaram no Teatro de Santa Isabel, lançando seu primeiro CD, Fadas Magrinhas, com incentivo do Governo de Pernambuco, através do Funcultura.
Aninha Araújo indicou ao Cultura.PE e aos internautas o disco Vermelhas Nuvens, do instrumentista e compositor Hugo Linns. Esse é o mais recente álbum do músico, em Huggo transporta, com maestria, a viola dinâmica a um novo campo de possibilidades na música contemporânea.
Já Lulu Araújo foi de Jornal da Palmeira, de Erasto Vasconcelos. O trabalho marca a entrada do músico de uma vez na música moderna de Pernambuco. Com um casting invejável de colaborações (Fábio Trummer, Karina Buhr, Pupillo, Dengue, Urêa, entre outros), o disco traz a poesia profunda e delicada de Erasto, versando sobre a natureza, as pessoas, os bairros e o cotidiano.
Aninha Araújo sobre Vermelhas Nuvens, de Hugo Linns
“Um músico atento, versátil, criativo e muito talentoso. Esse é Hugo Linns.
Conheço Hugo há muitos anos e sempre o admirei pela maneira como se relaciona com a música! Acho genial a forma como consegue colocar nas suas composições, sentimentos, cores, texturas, paisagens, experimentos e nos oferece essa maravilhosa teia musical.
O disco Vermelhas Nuvens mostra a viola sob outro ponto de vista. Ele resgata esse instrumento tradicional e coloca num contexto atual, usando os pedais e tirando sons com lindas “texturas”. Os arranjos são primorosos… eles, assim como a direção e composições são assinadas pelo próprio Hugo Linns, que contou com grandes amigos e parceiros musicais, e essa afinidade está presente em todo o CD. Viola de 10 cordas, violão tenor, baixo acústico, percussões e a viola dinâmica, fazem deste trabalho uma grande referência da música instrumental de Pernambuco. Estamos bem representados!!!”
Lulu Araújo sobre Jornal da Palmeira, de Erasto Vasconcelos
“Uma música sonhada, dessas que invadem nossos dias, nossos sentimentos e vontades. Assim é a música de Erasto Vasconcelos, por quem tenho um carinho pra lá de especial. Com ele subimos (eu e Aninha) ao palco pela primeira vez, o que decerto é um grande marco em nossa carreira.
Grande figura da música pernambucana e referência para muitos grupos de Olinda, Erasto é mais que um percussionista, é um músico completo, inconfundível, cheio de criatividade e ousadia. Com ele, o cotidiano ganha vida e se torna eterno em suas canções. O respeito aos animais é outra característica de seu trabalho, em especial o carinho e admiração pelos pássaros e seus cantos.
Em 2005, lançou o CD Jornal da Palmeira, inspirado num musical de sua autoria, que fala sobre bairros, paisagens urbanas, o canto dos pássaros, paixões e festas.
O disco traz um Erasto moderno, repaginado, que dialoga com tradições e experimentalismos. Muito bem acompanhado por Fábio Trummer, que produziu o CD, e por músicos como Karina Buhr, Alexandre Urêa, Pupilo e Dengue, dentre outros, o CD é, pulsante, emocionante e lindo. No repertório, um pouco de tudo, o que mostra mais uma vez a versatilidade e ousadia, tão presentes no trabalho de Erasto. São 12 canções:
Recife, O baile ‘Betinha’, Mauricéia, Pipoca do cinema, Azulão poema, Forró das meninas, Advinhação, Capiba disse que é pra já, Poema da paz, Guia de Olinda, Ceci e Maranguape. Particularmente, não sei dizer qual é a minha preferida, amo todas!
Espero que vocês curtam esse músico, que faz a gente tirar os pés do chão sempre”.
Ouça Açude, uma das faixas de Vermelhas Nuvens, de Hugo Linns
Assista ao clipe de Maranguape, uma das músicas de Jornal da Palmeira, de Erasto Vasconcelos


