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Famílias lotam a Lona de Circo Índia Morena no primeiro dia do polo

O picadeiro do 31º FIG abriu no último sábado (22) trazendo números de diferentes gerações do circo pernambucano.

Morgana Narjara/ SecultPE/Fundarpe

Morgana Narjara/ SecultPE/Fundarpe

Patrimônio Vivo de Pernambuco, o Mágico Alakazan abriu a temporada na Lona Índia Morena contando sua trajetória de 50 anos de picadeiro

Na tarde do último sábado (22), a Lona de Circo Índia Morena já começou a todo vapor. Com ingressos esgotados, o picadeiro instalado no Parque Euclides Dourado abriu sua programação dentro do 31º FIG com vários números circenses, que emocionaram e divertiram todas as famílias que lotaram o espaço.

O primeiro deles foi o Mágico Alakazam, que se tornou Patrimônio Vivo de Pernambuco em 2022. No entanto, o dia ainda não foi de mágicas, mas sim de celebração ao título. Na ocasião, o artista de 77 anos contou um pouco da sua história no circo, que começou quando ele ainda era criança, em Surubim, onde nasceu. De lá para cá, ele executou diversas funções no picadeiro, indo de contorcionista a domador de leão, elefante, bode e outros animais. Em 1963, tornou-se mágico para contornar um acidente que o impossibilitou de seguir como trapezista. Desde então, segue nessa função à frente do Circo do Mágico Alakazam, que já tem 50 anos de atividade e contará com espetáculo na programação do FIG, na próxima sexta-feira (28).

Depois dessa abertura emocionante, as novas gerações deram continuidade à atração mostrando as novas formas de se fazer circo na atualidade. O número Órbita, da Cia Devir, por exemplo, trouxe a dupla de trapezistas formada pelos artistas Vitor Lima e João Vitor Cavalcanti executando acrobacias a partir de uma linguagem mais moderna, que insere o equipamento dentro de uma narrativa mais teatral. Quem também encantou o público com suas acrobacias foi a artista Mainá Araújo, com o número de tecido “Artigo de Vitrine”.

Para completar a festa da criançada, as palhaçarias também integraram o espetáculo de diferentes maneiras. O trio de palhaços do grupo Vivarte e a palhaça Dolores Paz, por exemplo, fizeram graça em diálogo com tentativas frustradas de magia nos números A Grande Mágica e A Ilusionista, respectivamente. No estilo mais tradicional, o palhaço Pinóquio apresentou o número Circo KKKK – A magia das cores, que encerrou as apresentações do dia no polo deixando todo mundo um sorriso no rosto.

 

 

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