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Grupo Cantoria Crua disponibiliza disco “Vasto mar” nas plataformas digitais

Em cinco canções autorais, os artistas se conectam com a poética interiorana e a natureza - suas belezas, amores e mistérios

Criar. Rememorar. Unir. Alimentar. Sob esse mote, em ano de pandemia, crise artística e virada de século, os artistas agrestinos, Adalberto, João Euzé e Neto Sales se encontram por meio da arte e formam o Cantoria Crua, projeto artístico musical que flerta com outras linguagens. Repertório encantado, entre composições próprias e parcerias, lançaram recentemente o álbum “Vasto Mar”. A iniciativa foi contemplada pelos recursos da Lei Aldir Blanc em Pernambuco.

Em cinco canções autorais, os artistas cantam histórias e mergulham na subjetividade do ser e da natureza, trazendo à tona, cantadores da nova geração, que produzem um trabalho sensível, orgânico e poético. Inspirados em referências locais, como Anaíra Mahin, Anchieta Dali, Bia Marinho e Zeto do Pajeú, retratam vivências e encantamento em suas letras, oferecendo ao ouvinte uma experiência imersiva singular.

“A Cantoria Crua representa coletividade, partilha e muito amor. Fielmente atrelada ao Verso ancestral, atemporal, faz-se um espelho do sempre por agora e projeta a canção de uma forma crua, intuitiva e carregada de Cultura Popular”, diz Neto Sales.

Essência e Incompletude, dois significantes, que juntos, conceituam o projeto Cantoria Crua. A essência vem das vivências que cada artista carrega e que juntos dialogam sobre o interior subjetivo e suas raízes. A incompletude aparece em um sentido de generosidade, onde artistas e plateia se completam num movimento de reciprocidade.

“Vasto Mar” foi gravado e mixado em Garanhuns por Efraim Rocha, no Garagem Estúdio, e masterizado em Recife, por Vinícius Aquino. O álbum apresenta canções inéditas e conta com a participação de Alefe Passarin e Dayane Rocha, sob a produção musical de Júlio César Mendes, também garanhuense. O grupo exibirá, também, no canal do youtube: Cantoria Crua, um curta-metragem de apresentação do novo EP. O filme mistura realidade e ficção, passeando por trechos das próprias canções, atravessadas pelos contextos da vida, infância, tempos pandêmicos e ancestralidade.

Do encontro com outras artes, o grupo apresenta em suas cenas uma obra em barro cru, representando a comadre florzinha violeira, criada pelo artista plástico Tonfil, especialmente para o projeto. Os trajes também fazem parte da performance, a figurinista Katarina Barbosa, em seu processo criativo, estudou particularmente cada artista, o seu cantar e a forma de agir em suas apresentações, formando assim, personagens narrativos que completam essa história. A capa do álbum “Vasto Mar” foi criada pelo fotógrafo Felipe Correia, num ensaio realizado em meio à natureza, próximo à cidade de Saloá, que fica a 33 km de Garanhuns.

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