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Lia de Itamaracá se apresenta e leva exposição Cirandar É Resistir para a 1ª Jornada Alepe Antirracista

Evento acontece na Assembleia Legislativa de Pernambuco de segunda (6) a sexta-feira (10)

Felipe Souto Maior - Secult-PE/Fundarpe

Felipe Souto Maior - Secult-PE/Fundarpe

A cantora Lia de Itamaracá

Mês da Consciência Negra, novembro é marcado na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) por um grande ciclo de palestras sobre o racismo na 1ª Jornada Alepe Antirracista 2023, que acontece desta segunda-feira (6) a sexta-feira (10), no Auditório Sérgio Guerra. Além de conferências em torno do tema, há a exposição Cirandar É Resistir, em homenagem à maior voz da ciranda e Patrimônio Vivo de Pernambuco, Lia de Itamaracá, performances de artistas, escritores, cantores, grupos de maracatu e afoxés, com participação de várias personalidades representativas dos movimentos negros. As atividades se encerram com a Conferência Magna, com a presença da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. As inscrições para a 1ª Jornada Alepe Antirracista são gratuitas e podem ser feitas pelo Sympla.
Buscando promover debates que contribuam para avançar na valorização da luta do povo negro, a Alepe lança durante a jornada, o Selo Alepe Antirracista, rótulo de identidade para várias ações contra o racismo que a Casa pretende promover, permanentemente, dentro e fora da instituição.
Para o presidente da Alepe, deputado Álvaro Porto, é importante garantir políticas capazes de promover transformações em comportamentos e crenças que alimentam ódio e preconceito. O parlamentar defende que a Jornada Antirracista se incorpore ao calendário de ações do Legislativo.
“A pauta da luta antirracista precisa estar no cotidiano da Assembleia e a realização da primeira Jornada Alepe Antirracista é uma iniciativa muito bem-vinda e necessária para a promoção do debate e a difusão da cultura de combate às práticas racistas tão presentes na estrutura da sociedade”, observou o presidente da Alepe.
Para o primeiro-secretário da Alepe, deputado Gustavo Gouveia, a jornada é mais uma oportunidade de reflexão sobre esse crime intolerável. “Historicamente o racismo tem matado e vulnerabilizado mais da metade da nossa população. Precisamos ter respeito a todas as formas de diversidade, sobretudo porque vivemos em um país tão plural. As diferenças são nossa maior riqueza e o compromisso da Alepe é garantir que todas sejam respeitadas”, ressalta.
Novembro é considerado o Mês da Consciência Negra como forma de provocar reflexões sobre o racismo e suas consequências. A Lei Federal nº 12.519, de 10 de novembro de 2011, sancionada pela então presidente Dilma Rousseff, instituiu o 20 de novembro como o Dia Nacional da Consciência Negra em homenagem ao líder do maior quilombo do período colonial, Zumbi dos Palmares, que faleceu nessa data.
Parceiro da Alepe na coordenação da Jornada Antirracista, o professor e pesquisador da cultura afro Lepê Correia entende que a iniciativa é “uma convocação aos amantes das lutas libertárias pernambucanas e valorização dos que morreram por serem contrários à opressão”. “Ao se apresentar como uma Casa de propostas e discussões antirracistas, a Alepe empreende um sair do campo das conversas para o campo das ações e parte na frente das várias casas legislativas, unindo forças na construção de políticas de combate ao racismo Brasil afora”, acrescenta.

Com informações da Alepe.

Programação:

Segunda-feira, 6

14h – Apresentação do Maracatu Baque Virado Nação Tupinambá
14h15 – Abertura da 1ª Jornada Alepe Antirracista
15h – Conferência Reescrever a Estrutura, Desconstruindo o que nos Faz Subservir – palestra com Lepê Correia
16h – Conferênci Desconstruindo o Racismo Institucional para a Efetiva Implementação da Igualdade Racial – palestra com Bernadete Figueiroa
16h45 – Debate com mediação do deputado João Paulo (PT)
17h30 – Lançamento da exposição Lia de Itamaracá: Cirandar É Resistir! com apresentação musical da cantora
18h – Encerramento

Terça-feira, 7

9h – Apresentação de Orun Santana
9h15 – Conferência Do Sofrimento Psíquico à Política Antirracista nas Instituições – palestra com Maria de Jesus Moura
10h – Conferência Aspectos da Sociogênese do Racismo Estrutural no Brasil: Processo das Desigualdades e Expropriação das Identidades – palestra com Edilson Fernandes de Souza
11h – Debate com mediação do deputado Doriel Barros (PT)
11h45 – Apresentação do Coco dos Pretos
12h – Encerramento

Quarta-feira, 8

9h – Apresentação de Odailta Alves
9h15 – Conferência Mulherismo Africana como um dos Caminhos para Centramento e Restauração do Povo Africano (Continente e Diáspora) – palestra com Lilian Katchaki
10h – Conferência Antirracismo na Educação: uma experiência Quilombola – palestra com Zezito Araújo
11h – Debate com mediação da deputada Rosa Amorim (PT)
11h45 – Show Coisa de Preta, com a cantora Isaar
12h – Encerramento

Quinta-feira, 9

9h – Afoxé Alafin Oyó
9h15 – Conferência Fortalecimento da Identidade: Construindo a Cultura do Antirracismo – palestra com Bernadete Lopes
10h – Conferência Antirracismo e Saúde Mental: Importância das Questões Étnicorraciais na Construção de Políticas Públicas de Atenção à Saúde Mental em Pernambuco – palestra com Guilbert Araújo
11h15 – Debate com mediação da deputada Socorro Pimentel (União)
11h45 – Apresentação da cantora Gabi da Pele Preta
12h – Encerramento

Sexta-feira, 10

9h – Apresentação do cantor Valdi Afonjah
9h15 – Palestra com a ministra da Igualdade Racial do Brasil, Anielle Franco
10h15 – Apresentação da artista Iyadirê Zidanes
10h45 – Debate com mediação da deputada Dani Portela (PSol)
11h45 – Apresentação do Grupo Bacnaré – Balé de Cultura Negra do Recife

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