NOTA DE PESAR – Mãe Amara de Xangô Angajú
A Secretaria de Cultura de Pernambuco (Secult-PE) e a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) lamentam a morte da sacerdotisa do culto afrodescendente Nagô Egbá do Recife, Mãe Amara de Xangô Aganjú. A sacerdotisa faleceu nesta quarta-feira (3), aos 95 anos de idade.
Mãe Amara de Xangô Aganjú dedicou 77 anos ao culto aos orixás. Em 1945, fundou o Terreiro Ilê Obá Aganjú Okoloyá, um dos mais conhecidos templos religiosos de Pernambuco, localizado no bairro de Dois Unidos, no Recife. Foi também fundadora do Afoxé Oyá Alaxé e matriarca da Rede das Mulheres de Terreiros de Pernambuco.
“Mãe Amara era um símbolo de resistência e tolerância religiosa para todos nós. Seu legado nos inspira a seguir adiante, sem perder de vista as tradições e cultos dos nossos antepassados”, frisou o presidente da Fundarpe, Marcelo Canuto.
“Sua história de 77 anos de luta e zelo aos orixás ficará marcada para sempre na cultura de nosso Estado. Uma figura que, por toda sua dedicação, devemos sempre celebrar e nos orgulhar”, disse o secretário Gilberto Freyre Neto sobre a sacerdotisa.
O velório acontece nesta quarta-feira (3), no Ilê Obá Aganjú Okoloyá, e o enterro será na manhã desta quinta-feira (4), no Cemitério Morada da Paz, em Paulista. Nossos sinceros sentimentos à família e ao terreiro Terreiro Ilê Obá Aganjú Okoloyá.
Secretaria de Cultura de Pernambuco
Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco