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Ori Cia de Dança leva ritmos afro-brasileiros ao País das Conexões Urbanas em Arcoverde

O espetáculo Baticum homenageou o Coco de Trupé arcoverdense no primeiro dia de Festival Pernambuco Meu País na cidade

Juana Carvalho/Secult-PE/Fundarpe

Na tarde desta sexta-feira (23), a Praça Virgínia Guerra foi palco do espetáculo Baticum, no primeiro dia de Festival Pernambuco Meu País em Arcoverde. A companhia Ori Cia De Dança, vinda de Caruaru, encantou o público em uma apresentação ao som de várias batidas: de tambores, de palmas, dos pés e dos tamancos.

“Os tambores vão se penetrando na nossa cultura, através do maracatu, do coco, do afoxé. Então, a gente traz para a cena justamente essa pulsão, enquanto brinca e se diverte”, contou
Vanaldo Brito, presidente do grupo. E o público seguiu o ritmo. Enquanto os olhos encantados acompanhavam cada novo elemento da apresentação, os pés arrastavam no chão tentando imitar os passos e acompanhar a bateria com a cadência das palmas.

Além do teor artístico, elementos religiosos também permearam a apresentação. “O espectáculo faz esse caminho. Ele passa pelo culto da jurema sagrada, de representatividade afroindígena muito forte no Nordeste brasileiro. Trazemos também as correntes fortes do candomblé, com as figuras de Iansã e Xangô”, explicou Vanaldo.

Empolgado com a primeira vez de Batecum em Arcoverde, ele explicou que o espetáculo é resultado de um trabalho de pesquisa sobre as manifestações culturais dos povos originários e da diáspora africana. Não coincidentemente, a cidade berço do Coco de Trupé foi objeto de estudo do grupo e finalmente recebeu a apresentação: “trazer essa mostra para cá é se reconectar com esse chão ancestral”.

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