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Orquestra Arruando celebra os 80 anos do Maestro Edson Rodrigues, no Eufrásio Barbosa

Sexta-feira (29) é dia de frevar e celebrar com a Orquestra Arruando em Olinda. Criada em 2013, com o objetivo de valorizar e propagar a música e a dança Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, a Orquestra Arruando evoca o frevo que vem da rua com seu calor, suor e riso. Aquele que embala e ferve as cidades do Recife e de Olinda. E para celebrar os 80 anos do Maestro Edson Rodrigues, um dos quatro Mestres-Vivos do Frevo (ao lado de Ademir Araújo, Clovis Pereira e Duda), a orquestra promove um show gratuito e especial, o primeiro presencial após dois anos. O evento conta com o apoio da Secult-PE/Fundarpe.

O encontro será no Teatro Fernando Santa Cruz, no Mercado Eufrásio Barbosa, às 20h30. No repertório, 22 músicas, sendo 11 do Maestro Edson Rodrigues, como “Roda e avisa” e “Duas épocas”. Uma noite de frevo, mas, também, de outros ritmos, como chorinho e salsa, em composições do próprio Edson Rodrigues. Vinte artistas, entre eles o próprio maestro ao saxofone, estarão no palco tocando clássicos como “Batalha de confete”, “Recife, cidade lendária”, “Festim” e “Quer mais o quê”.

Sobre o Maestro - Edson Carlos Rodrigues, regente, compositor, arranjador, nasceu no Recife, em 29 de março de 1942. Um dos fundadores da Banda Municipal do Recife, em 1958, teve a sua formação musical na banda de música da Escola Industrial Agamenon Magalhães, no Recife, especializando-se em clarinete e saxofone. Foi campeão do Concurso de Músicas Carnavalescas da Prefeitura do Recife (1966) e, durante toda a década de 1970, participou de vários festivais. Hoje é um dos quatro Mestres-Vivos do Frevo – ao lado de Ademir Araújo, Clovis Pereira e Duda.

Sobre a Arruando - A Orquestra Arruando começou sua atuação em novembro de 2013, com a realização de dois shows na Praça do Marco Zero do Recife. Desde o início, seu objetivo é apresentar o mais autêntico frevo fora do período de Carnaval. E é por isso que ela segue lutando. Por entender o frevo como a mais autêntica manifestação artística e cultural do Brasil. Por vê-lo como a afirmação da identidade irredenta desse altivo e forte povo pernambucano. E, pernambucanamente falando, o frevo precisa ser tocado, dançado, apreciado, curtido e amado ao longo do ano inteiro: em primeiro lugar na sua terra, para que, em seguida, possa ser melhor difundido pelo Brasil e mundo.

Até 2019, foram 52 shows em praça pública – 42 deles no Marco Zero. A quase totalidade no chão, ao lado do público e com ele interagindo. Chão que é o palco do frevo, desde os seus primórdios, nas últimas décadas do século 19. E público que é a essência do frevo, a massa “frevente” que se espremia há mais de cem anos pelas ruas dos bairros de Santo Antônio e São José, aos primeiros toques dos clarins, dando nome à música. Público que se encanta e que encanta os turistas que assistem aos shows da Arruando, os quais, no momento seguinte ao encantamento, fundem-se aos passistas. Cada qual com seu jeito singular de fazer o passo, de frevar, de pular ou, mesmo que de leve, balançar ao som desse ritmo contagiante. De fato, ninguém fica parado ou sai indiferente a nossa música-mor.

Serviço
Orquestra Arruando homenageia o 80º aniversário do Maestro Edson Rodrigues
Quando: 29 de abril (sexta-feira), às 20h30
Onde: Teatro Fernando Santa Cruz, no Centro Cultural Mercado Eufrásio Barbosa (Largo do Varadouro – Varadouro, Olinda – PE)
Apoio cultural: Fundarpe e Secult-PE

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