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País do Circo recebe mestre na arte circense e artista internacional na Praça Major França no sábado (31)

Os palhaços Zabobrim, referência na arte da palhaçaria, e Guadalupe encantaram a todos na noite do dia 31 de agosto, na Praça Major França

Palhaça Guadalupe no Festival Pernambuco Meu País, no município de Buíque. Imagem: Eduardo Cunha / Fundarpe/Secult-PE

Palhaça Guadalupe no Festival Pernambuco Meu País, no município de Buíque. Imagem: Eduardo Cunha / Fundarpe/Secult-PE

Imagens: Eduardo Cunha
Texto: Isabella Ferreira

Encerrando o segundo dia do anfiteatro situado na Praça Major França, em Buíque, o País do Circo recebeu duas grandes presenças sob a lona: os palhaços Zabobrim e Guadalupe. Enquanto Zabobrim encantou a todos com seus esforços para realizar sozinho o espetáculo de uma companhia inteira durante o “Circo do Só Eu”, Guadalupe fascinou com suas estripulias no “Trovoada Vem Aí”, na noite do sábado (31).

O primeiro, Esio Magalhães, veio diretamente de São Paulo, através do núcleo artístico Barracão Teatro. Já a segunda, Guadalupe Merki, é oriunda da Argentina, mas foi consolidada como nordestina na Paraíba. Guada, como é chamada pela equipe, tem um trabalho itinerante com seu espetáculo pessoal chamado “Trovoada Vem Aí”, apresentado ao público de Buíque na noite de sábado (31) e que conta com a direção de Nyka Barros.

Com mais de doze estados em seu repertório, a peregrinação saiu de São Paulo e seguiu para o norte do país, pela faixa litorânea. Apesar de atualmente estar fazendo parte do Festival, o trabalho esteve, por muito tempo, intimamente ligado ao rio São Francisco, peregrinando desde sua nascente, em 2019, até o seu local de deságue, entre Alagoas e Sergipe.

Palhaça Guadalupe no Festival Pernambuco Meu País, no município de Buíque. Imagem: Eduardo Cunha / Fundarpe/Secult-PE

Palhaça Guadalupe no Festival Pernambuco Meu País, no município de Buíque. Imagem: Eduardo Cunha / Fundarpe/Secult-PE

“Essa não é a minha primeira vez em Buíque. Estive aqui umas três vezes, mas lembro que na minha primeira visita, ficamos na frente da feira central, e algo que ficou muito marcado em mim foi ver as crianças dentro de carrinhos de mão parando para assistir à minha apresentação. Foi a coisa mais linda”, comentou a artista.

Ao iniciar sua carreira na palhaçaria em 2016, Guada concentrou seu enfoque em apresentações voluntárias em comunidades, sejam elas no interior, quilombolas ou em grandes centros urbanos. Foi durante suas viagens que compreendeu a importância de levar sua arte e suas histórias para diversos pontos, principalmente o interior dos estados, oferecendo às crianças e adultos a oportunidade de conhecer a arte circense.

“Eu acho ótimo ter um festival deste tamanho, com pessoas como Esio Magalhães (Palhaço Zabobrim), que é uma referência na palhaçaria, acontecendo em cidades do interior, porque isso movimenta o interior e todo o resto”, afirmou Guada.

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