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Pátio de São Pedro recebe o 1º Festival de Cultura Negra de Pernambuco

Afrofest promove nesta terça-feira (21) uma noite de apresentações culturais com grupos que evidenciam a música preta e popular de Pernambuco

Divulgação

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Coco Raízes de Arcoverde

Recife recebe nesta terça-feira (21), a partir das 18h, no Pátio de São Pedro, no bairro de São José, área central da cidade, a primeira edição do Festival de Cultura Negra de Pernambuco, Afrofest. O evento, com acesso gratuito, promove uma noite de junção artística plural do Estado com muito samba, hip hop, coco, afoxé, frevo e maracatu, além de exposição de artes.
O Afrofest é concebido e idealizado pela ativista e produtora cultural Jadion Helena, com realização da Cria Produções Artísticas e de Turismo. Tem o apoio da Fundação de Cultura Cidade do Recife (FCCR), Secretaria de Cultura do Recife, Prefeitura do Recife, Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), Secretaria Estadual de Cultura (Secult-PE) e Governo do Estado.
Dentro da programação há shows com Coco Raízes de Arcoverde, do Sertão do Estado; banda Faces do Subúrbio, pioneira do hip hop em Pernambuco; Orquestra de Bolso, da cidade de Olinda; Pretas do Samba, com Helena Cristina; Gabi do Carmo e Surama Rheis; grupo Edún Àrá Sangô; banda Ojú Obá; Afoxé Filhos de Dandalunda; Coco do Mestre Biu; e Roda de Samba Os Batuqueiros.
Há ainda a exposição Maracatu de Baque Solto: Da Resistência à Resiliência!, com curadoria do articulador cultural João Monteiro. O trabalho exibido é idealizado pelo artista plástico autodidata João Artur, negro e representante do município de Paudalho. Desde 1997 ele pesquisa e pinta os maracatus de baque solto da Zona da Mata Norte de Pernambuco sendo reconhecido com sua arte no Brasil e no mundo.
O 1º Afrofest tem como proposta ser um espaço de protagonismo da música preta e popular para que o fazer cultural seja respeitado, valorizado e visibilizado, além de potencializar a cultura preta de matriz africana e a afro-brasileira em suas diversas formas. Como homenageados o festival tem o cantor e compositor Marrom Brasileiro e, in memoriam, Marta Almeida, Nado MNU e Geovana Moura, três referências de luta.

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