Pernambuco dá adeus ao mestre Naná Vasconcelos
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Victor Jucá/SecultPE

Naná Vasconcelos em uma de suas muitas apresentações no Festival de Inverno de Garanhuns
A cultura pernambucana amanheceu sem a batucada de Naná Vasconcelos. O percussionista pernambucano morreu na manhã desta quarta-feira, 9 de março, em decorrência de um câncer de pulmão, cotra o qual lutava desde 2015.
A Secult-PE e a Fundarpe divulgaram nota de pesar:
Adeus, Naná!
Toda nossa gratidão, respeito, amor e luz ao mestre Naná Vasconcelos e toda sua família: a esposa Patrícia Vasconcelos, as filhas Luz Morena e Jasmim Azul, e demais familiares. Não só Pernambuco, mas o Brasil e o mundo amanheceram tristes pela partida deste grande músico e artista. Naná descansou e caberá a nós manter seu legado e a importância da sua criação.
Naná nos deixou o exemplo não só de uma história de superação e de importantes conquistas, mas também a lição de como transformar e enxergar a arte de forma simples e ao mesmo tempo única e soberana. Naná ressignificou instrumentos como o berimbau e outros tantos do seu arsenal percussivo, incluindo o próprio corpo e sua voz, dando a esses um protagonismo nunca antes apresentado.
Ganhou o mundo e criou uma escola de possibilidades rítmicas. A sua maestria transcendeu a criação artística e atingiu também a capacidade de transformação cultural e social, através de projetos belíssimos como o ABC Musical e também como o que ficará para sempre guardado em nossas memórias, que foi a união das diversas nações pernambucanas de maracatu, durante o Carnaval recifense.
Eternamente, nossos melhores sentimentos a Naná Vasconcelos.