Quinta noite do FIG é marcada por homenagens a Dominguinhos e abertura do espaço de dança
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Felipe Souto Maior/Secult-PE/Fundarpe

Filha de Dominguinhos, Liv Moraes foi uma das atrações que se apresentaram nesta terça-feira (19)
A noite desta terça-feira (19) foi marcada por muito forró e homenagens ao cantor, compositor e sanfoneiro, Dominguinhos, que dá nome ao principal polo do evento. Filho de Garanhuns, Dominguinhos deixou um grande legado para a música. Com diversos discos gravados, o cantor se apresentava por todo país, tocando com sua sanfona, músicas que o consagrou como o gigante que sempre foi.
A noite em homenagens ao artista, teve início com o show do também garanhuense, Nando Azevedo. Em seguida, a filha do pernambucano, Liv Moraes, fez um lindo show e comentou sobre a felicidade de participar da homenagem. “Meu pai sempre teve um carinho especial por esse festival acontecer aqui e por ele ser tão importante para a nossa música. Eu estou muito emocionada por estar aqui hoje”, disse.
Dando continuidade ao forró, subiram ao palco ainda, o cantor Nando Cordel e, encerrando a noite, o caruaruense Petrúcio Amorim, que trouxe em seu repertório grandes sucessos como “Tareco e Mariola” e “Anjo Querubim”. Veja as fotos:
ABERTURA DO ESPAÇO DA DANÇA - Ainda nesta terça-feira (19), o ator Tuca Andrada apresentou o espetáculo “Let’s Play That ou Vamos Brincar Daquilo – Work in Progress”, na abertura do polo Espaço de Dança do 30° Festival de Inverno de Garanhuns, localizado no Centro de Produção Cultural (CPC) — Sesc. O espetáculo misturou danças, cantos e conversas intimistas com o público.
Conhecido por seus papéis em diversas novelas, filmes e teatros, o recifense Tuca Andrada conta, no espetáculo, como o poeta brasileiro, Torquato Neto, impactou a sua vida. “Eu vejo em Torquato tanta vida, tanta exuberância, que eu queria falar dele de uma maneira bacana, apesar de tanta angústia que se passou na sua vida”, contou o ator.
Victor Jucá/Secult-PE/Fundarpe

Tuca Andrada comandou o espetáculo de abertura do espaço de dança do Sesc
Além disso, a sonoplastia envolveu o público a cada fato histórico contado sobre a vida de Torquato Neto. O artista, que veio pela primeira vez ao FIG, também estabeleceu uma conexão com a plateia, com quem dançou ciranda durante a apresentação.
Ao final do espetáculo, o público não conteve a emoção, por também ter uma história com as obras do homenageado. “Eu tenho um amor transcendental por uma música de Torquato. O espetáculo foi ousado pela ideia de enfrentar um texto difícil”, contou a espectadora Enilda Cordeiro. “Estou desconfiada de como ele vai conseguir finalizar esse espetáculo sem a parte triste como ele quer, não é fácil”, completou.
A programação no CPC do SESC continua até o final do FIG, a distribuição dos ingressos acontece com uma hora de antecedência de cada apresentação.
Confira aqui a programação completa do 30º FIG.


