Renda Renascença ganha site com incentivo do Funcultura
Projeto tem o objetivo de se tornar referência para outras pesquisas na área
Postado em: Cultura popular e artesanato | Funcultura
Lenice Queiroga/Divulgação

Detalhe da confecção produzida pelo mestre João Elias Espíndola, Patrimônio Vivo de Pernambuco
Por Roberto Moraes Filho
Com o propósito de detalhar métodos e curiosidades envolvendo a delicada arte da Renda Renascença, está no ar o site Vernacular Renascença. Resultado de uma pesquisa incentivada pelo Governo de Pernambuco, por meio do Funcultura, o trabalho foi desenvolvido com base nas peças do mestre João Elias Espíndola, Patrimônio Vivo de Pernambuco, e de integrantes de associações compostas por homens e mulheres rendeiras. A autoria é da pesquisadora Lenice Queiroga, que mergulhou no universo das produções do Agreste do estado.
Após lançar o livro ‘Lagarta Richelieu’, inspirado em pontos da renda originados nas cidades de Pesqueira e Poção, nas quais a pesquisadora precisou residir durante o ano de 2012, Lenice uniu a experiência de artista multimídia-experimental com suas metodologias de pesquisa, atribuindo ao site, lançado em agosto de 2016, a identificação necessária às características particulares de cada confecção demonstrada pelas rendeiras Jaciene Cândido e Lucy Cordeiro. Trabalhos da Associação Cáritas Paroquial do Cruzeiro e Associação de Agricultores da Nascente Rio Capibaribe também foram visitados. “O site é um recorte do amplo universo que representa a Renda Renascença em Pernambuco. A partir dele, o público interessado sobre o tema poderá conferir as diferenças existentes no processo de confecção manual de cada rendeiro em foco”, explicou Lenice.
“A ideia é que com o passar dos meses, o site esteja servindo como um portal direcionado a quem se interessa por renda, reunindo e gerando notícias, além de conteúdos imagéticos, como fotografias e vídeos interessantes. Já possuo uma lista de nomes de rendeiros que ainda não são tão conhecidos, não apenas em Pernambuco, como também na Paraíba. A construção do conteúdo iniciado no projeto de pesquisa é contínua e servirá como fonte de referência para quem quer se aprofundar nesta temática”, avalia a pesquisadora.
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