Secult-PE e Fundarpe participam de audiência na Alepe sobre Cinema São Luiz
Postado em: Audiovisual | Espaços culturais | Fundarpe | Secretaria de Cultura
Na manhã desta segunda-feira (12), a Secretaria de Cultura de Pernambuco, por meio de seu secretário executivo, Léo Salazar, e a Fundarpe, representada por sua presidente, Renata Borba, estiveram presente em uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Pernambuco sobre a situação e as perspectivas do Cinema São Luiz, um dos mais importantes cinemas de rua do país.
A audiência foi convocada pela Comissão de Educação e Cultura da Alepe. Na mesa, presidida pela deputada Dani Portela, estiveram o cineasta Kleber Mendonça Filho, Luiz Joaquim, coordenador de cinema da Fundação Joaquim Nabuco, Fabiano de Melo Pessoa, coordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça e Defesa da Cidadania do MPPE, Shari Almeida, coordenadora técnica substituta do IPHAN, Carol Vergolino, representando o Comitê Paulo Gustavo, o vereador Ivan Moraes, representando a Câmara de Vereadores do Recife, e a deputada estadual Rosa Amorim.
Na ocasião, foram debatidas as perspectivas de retomada das atividades do equipamento cultural, incluindo as obras emergenciais que se iniciaram nesta semana, a possibilidade da destinação de recursos da Lei Paulo Gustavo, cujo plano de ação estadual foi aprovado nesta segunda-feira, para as reformas no cinema e em outros espaços culturais.
“Fizemos todos os projetos do que se é preciso para reabrir o São Luiz. Nosso compromisso é abri-lo. O primeiro passo são as atuais obras na coberta. Em seguida, a compra dos equipamentos e a restauração/consolidação do forro ornamentado. A primeira obra é de dois meses e, depois de instituído o processo licitatório, a segunda obra será de seis meses”, explicou Renata Borba.
“A Lei Paulo Gustavo tem recursos para salas de cinema, públicas ou privadas, e temos esse mapa das salas de cinema de rua de Pernambuco, entre 20 a 30 no estado. Não nos sentimos incomodados com os questionamentos e cobranças da sociedade civil, pelo contrário, ajuda nosso trabalho a ganhar força, temos que dar a mão mesmo, esse é o caminho. Quando junta esse desejo da sociedade civil com o do Governo, como é o caso de São Luiz, dá certo”, afirmou Léo Salazar.