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Trup Errante dá início à circulação pelo Sertão com espetáculo Prazer, Shakespeare ou Peças de Bolso

Com incentivo do Funcultura, peça adapta trechos de clássicos do escritor britânico dialogando com temas contemporâneos

Fernaivulgação

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Espetáculo Prazer, Shakespeare ou Peças de Bolso, da Trup Errante

A Trup Errante, grupo teatral de Petrolina (PE) com quase duas décadas de trajetória, dá início a sua primeira circulação pelo Sertão de Pernambuco com o espetáculo Prazer, Shakespeare ou Peças de Bolso. A turnê passa por seis cidades: Arcoverde, Ingazeira, Exu, Belém do São Francisco, Salgueiro e Lagoa Grande, sendo quatro delas neste mês de janeiro (confira abaixo a programação). Apoiada pelo Funcultura, a iniciativa busca fortalecer elos com o interior do Estado conectando histórias e públicos por meio da obra de William Shakespeare.

O espetáculo adapta trechos de clássicos como Sonho de uma Noite de Verão, Hamlet, Romeu e Julieta, A Megera Domada e Otelo. Comédias e tragédias são reinterpretadas em uma linguagem que dialoga com temas contemporâneos como existencialismo, racismo e feminicídio utilizando o metateatro para aproximar Shakespeare do público.

A peça apresenta comédias e tragédias com 18 personagens que ganham vida pelos atores José Lírio Costa, Rafa Moraes, Raphaela de Paula e Zuleika Bezerra sob a encenação de Thom Galiano.

Com uma cenografia minimalista e formato compacto, o espetáculo foi planejado para se adaptar a diferentes espaços garantindo a circulação em contextos diversos. Além das apresentações, a Trup Errante realiza atividades de intercâmbio com artistas e coletivos locais promovendo trocas culturais e fortalecendo o diálogo entre distintas produções do teatro sertanejo.

Essa circulação concretiza um desejo antigo do grupo: aprofundar relações com as artes cênicas produzidas em outros municípios do interior e o Sertão. “Mais do que uma turnê, o projeto representa um movimento de conexão com territórios e narrativas que dialogam com a essência do grupo”, afirma Rafa Moraes, uma das integrantes do grupo que, além de atuar, conduz a produção.

Moraes completa: “Poder chegar em Arcoverde ou Exu e reencontrar grupos que são referências para nós, como a Tropa do Balacobaco e a Cia. Traquejo, e sentar para trocar sobre a delícias e dificuldades de ser um grupo do interior, é importante para reconhecer nossa potencialidades. Poder ir brincar pela primeira vez no terreiro de Odília Nunes, no Festival Chama Violeta, é uma honra, um sonho há muito desejado pela Trup. E Belém do São Francisco, onde ainda não nos apresentamos, estamos ansiosos para conhecer histórias de lá”. Moraes finaliza explicando que haverá uma segunda etapa da circulação pelas cidades de Salgueiro e Lagoa Grande.

O espetáculo conta com a presença de intérprete de libras proporcionando acessibilidade e garantindo inclusão e democratização do acesso à cultura.

A realização dessa circulação é possível graças ao Funcultura Geral 2022/2023 destacando a relevância do incentivo público para iniciativas que expandem o acesso ao teatro e fortalecem a difusão cultural em regiões do interior pernambucano.

Programação:

Arcoverde - quarta-feira (8), às 19h, no Teatro Geraldo Barros

Ingazeira - domingo (12), às 20h, no Festival Chama Violeta

Exu – dia 14, às 19h

Belém do São Francisco - dia 16, às 19h

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