Secretaria de Cultura e Fundarpe fazem registro de festa para dossiê da Bênção de São Félix
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Felipe Souto Maior/Secult-PE/Fundarpe

A Benção de São Félix acontece na Basílica da Penha, no cento do Recife
O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundarpe, deu prosseguimento neste domingo (14) à coleta de informações e registros documentais e iconográficos, em foto e vídeo, para a elaboração do dossiê de registro da Bênção de São Félix como Patrimônio Cultural Imaterial de Pernambuco. O processo está sendo feito em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião da Universidade Católica de Pernambuco
Além do Dia das Mães, os frades capuchinhos também celebraram a Festa de São Félix, com a bênção do óleo que será utilizado durante todas as sextas-feiras do ano. O rito é composto pela unção com o óleo e a aspersão com água benta.
A abertura do processo de registro da celebração da Bênção de São Félix é uma iniciativa do Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural, aprovada por unanimidade pelos integrantes da entidade, em 5 de setembro de 2019, e poderá ser a terceira manifestação religiosa católica a se tornar Patrimônio Cultural Imaterial de Pernambuco. O secretário de Cultura de Pernambuco, Silvério Pessoa, e o coordenador de Patrimônio Imaterial da Fundarpe, Marcelo Renan Souza, estiveram na celebração deste domingo colhendo subsídios para o inventário.
Realizada no Recife há quase 90 anos, sempre às sextas-feiras, a Bênção de São Félix atrai de quatro a oito mil pessoas toda semana à Basílica da Penha, construída no século 19, no Bairro de São José. A bênção teve origem em Roma, quando São Felix de Cantalice (18/5/1515-18/5/1587) ainda era vivo. Ficou famosa e ganhou o mundo depois que uma senhora se benzeu com o óleo da lamparina do túmulo de São Félix e alcançou a cura de uma doença, de acordo com os frades capuchinhos.