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Emilio: distopia e mistérios no novo romance da Cepe Editora

Obra tem lançamentos no Museu do Estado, no Recife, além de São Paulo e Garanhuns (PE)

Cepe Editora/Divulgação

Cepe Editora/Divulgação

O escritor Wellington de Melo

Num futuro próximo, uma professora autoexilada precisa regressar ao país que odeia para cumprir a promessa feita a uma amiga de infância: cuidar de seu filho. Voltar para casa não estava nos planos de Cláudia, mas ela é atraída pela possibilidade de descobrir segredos do passado e reparar uma injustiça. Amor e ódio se contrapõem na história de Emilio, romance do escritor Wellington de Melo que é lançado pela Cepe Editora na próxima terça-feira (28), às 19h, no Museu do Estado de Pernambuco (Mepe), no bairro recifense das Graças, em evento aberto ao público.
O livro também é apresentado na Ria Livraria (São Paulo), no dia 30 de novembro, e no Centro Cultural Sesc Garanhuns, no Agreste pernambucano, em 7 de dezembro. Nos três lançamentos há bate-papo entre o autor e um convidado antes da sessão de autógrafos.
Como fez em romances anteriores, o escritor não situa a ação em um lugar ou tempo específicos nas 388 páginas de Emilio. “Claro que parto de lugares específicos, mas o resultado sempre é a mistura de cenários, mais que a representação de um locus em especial”, declara Wellington de Melo.
Segundo ele, Emilio poderia ser definido como “um romance especulativo, com elementos distópicos ou ucrônicos, mas seria reducionista.” A história, afirma o autor, é “sobre os efeitos do tempo sobre as pessoas, não só os efeitos físicos, mas como o tempo corrói os relacionamentos e as promessas que fazemos para nosso ‘eu’ do futuro, promessas que já não sabemos se podemos cumprir. É também sobre como o tempo altera nossa percepção do passado, da verdade e da mentira e como ela define nossas histórias pessoais e nossa história coletiva”.
O processo de criação do livro teve início em 2017 e a ideia original foi sendo modificada com o tempo, diz Wellington de Melo. “A voz da narradora, por exemplo, só surgiu em definitivo entre 2021 e 2022, mas alguns temas e imagens estavam postos desde o começo, como o fato de a narrativa passar-se numa espécie de ucronia, um futuro alternativo; a presença da inteligência artificial; certa atmosfera de precariedade; a violência contra as mulheres e a opressão patriarcal”, relata. “Espero que os leitores e as leitoras gostem do resultado, que visitem esse mundo de mentiras que inventei. E acreditem.”

O AUTOR - O pernambucano Wellington de Melo é escritor, editor e autor dos romances Estrangeiro no Labirinto (Confraria do Vento) e Felicidade (Patuá) e do poema O Caçador de Mariposas (Mariposa Cartonera). É também tradutor do poeta Miguel Hernández no Brasil e foi o editor do livro de poemas Solo para Vialejo (Cepe Editora), de Cida Pedrosa, vencedor do Livro do Ano do Prêmio Jabuti de 2020.

Serviço:

Lançamento do romance Emilio, de Wellington de Melo - terça-feira (28), no Museu do Estado de Pernambuco (Avenida Rui Barbosa, nº 960, Graças, Recife-PE), com bate-papo com a jornalista Erika Muniz; quinta-feira (30), na Ria Livraria (Rua Marinho Falcão, nº 58, Sumarezinho, São Paulo-SP), com participação do escritor Cristhiano Aguiar; e dia 7/12, no Centro Cultural Sesc Garanhuns (Rua Manoel Clemente, nº 136, Centro, Garanhuns-PE). Todos às 19h. Preço do livro: R$ 60

Cepe Editora/Divulgação

Cepe Editora/Divulgação

Capa do livro Emilio, de Wellington de Melo

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