Pular a navegação e ir direto para o conteúdo

O que você procura?
Newsletter

Notícias cultura.pe

Livro editado pela Cepe e Imesp está na final do 6º Prêmio ABEU 2020

Cepe/Divulgação

Cepe/Divulgação

O livro “Moema Cavalcanti: livre para voar” reúne uma importante seleção do trabalho da designer pernambucana

O livro Moema Cavalcanti: livre para voar (2019), coedição da Cepe Editora e da Imprensa Oficial de São Paulo (Imesp), é finalista na categoria Projeto Gráfico do 6º Prêmio ABEU 2020, concedido pela Associação Brasileira de Editoras Universitárias. Criado com o objetivo de destacar as melhores edições universitárias no campo científico e acadêmico, tanto pela excelência dos conhecimentos abordados quanto pela criação estética, o prêmio contempla oito categorias (Ciências Humanas; Ciências Naturais e Matemáticas; Ciências Sociais; Ciências Sociais Aplicadas; Ciências da Vida; Linguística, Letras e Artes; Projeto Gráfico e Tradução). Os vencedores serão conhecidos na próxima segunda-feira (26), em cerimônia transmitida pelo Canal do YouTube da ABEU, a partir das 19h.

Pernambucana radicada em São Paulo desde 1968, Moema Cavalcanti é considerada uma das mais importantes capistas de livro do Brasil, sendo reconhecida pela riqueza e diversidade de sua obra. Ao longo de meio século de uma profícua carreira, concebeu mais de 1.600 capas, além de projetos múltiplos, como revistas, catálogos, ilustrações, fotografias e colagens.

Com 224 páginas, o livro Moema Cavalcanti: livre para voar reúne uma importante seleção do seu trabalho. A obra foi concebida pela própria Moema, mas por questões de saúde, sua edição acabou finalizada por Chico Homem de Melo, Raquel Matsushita e Silvia Massaro, que assinam a organização. No primeiro bloco, faz uma retrospectiva de capas assinadas pela designer pernambucana e de ilustrações produzidas para a revista Veja. Um recorte de duas centenas de projetos que apresentaram títulos como “Macunaíma”, de Mário de Andrade; “Cavalo da noite”, de Hermilo Borba Filho; “Expressionista”, de Nelson Rodrigues; “Máquina peluda”, de Ademir Assunção; “O homem máquina”, de Adauto Novaes, entre muitos.

Para a Cepe, Moema assinou o projeto gráfico da Coleção Acervo Pernambucano e uma das edições em quatro volumes de “O caso eu conto como o caso foi”, de autoria de seu pai, Paulo Cavalcanti, jornalista, advogado e militante político de esquerda. No segundo bloco, o livro reúne os chamados presentinhos de domingo, mensagens que enviava semanalmente a amigos e parentes revelando sua face de contadora de histórias.

Dona de um estilo refinado e essencialmente gráfico, Moema Cavalcanti foi pioneira e inovou a linguagem visual da capa de livros a partir anos 1970. Conquistou diversos prêmios em sua vida, entre eles três estatuetas do Jabuti, apresentando seu trabalho em bienais e exposições de design gráfico nacionais e internacionais.

Para saber mais, acesse www.premioabeu.com.br.

< voltar para Literatura