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Livro sobre o Theatro Cinema Guarany, monumento símbolo de Triunfo, será lançado pela Cepe

A obra "Theatro Cinema Guarany" é escrita pela jornalista Wanessa Campos

Felipe Souto Maior/Secult-PE/Fundarpe

Felipe Souto Maior/Secult-PE/Fundarpe

Theatro Cinema Guarany foi reaberto em dezembro do ano passado, quando celebrou seus 100 anos de história

O mais famoso cartão postal de Triunfo, o Theatro Cinema Guarany, chegou ao centenário e a Cepe Editora, dentro das comemorações pela data, lança um livro sobre a história do monumento. O livro “Theatro Cinema Guarany”, da autora Wanessa Campos, será lançado nesta sexta-feira (20), às 18h, e contará com sessão de autógrafos e m bate-papo da autora com o secretário de Turismo de Triunfo, André Vasconcelos, sobre a importância do equipamento cultural.

Ao longo deste período, o imóvel registrou realidades distintas, desde abrigar grandes eventos culturais da cidade, no Sertão do Pajeú, à época em que teve as portas fechadas.

A ideia de se fazer o livro, segundo Wanessa, surgiu antes da pandemia e pensando no centenário do monumento do qual ela cresceu ouvindo histórias. Com a ideia amadurecida, a autora, natural de Triunfo, começou a pesquisar jornais da época.

“Uma pesquisa exaustiva e não menos enfadonha, mas consegui. Revirei documentos de cartórios, afinal, não se escreve história sem documentos”, afirmou. Para ela, o cine teatro, cujo nome foi inspirado na ópera o Guarany de Antônio Carlos Gomes, é um sobrevivente, enfrentou sérias dificuldades, crises, superação, passou por vários donos.

Felipe Souto Maior/Secult-PE/Fundarpe

Felipe Souto Maior/Secult-PE/Fundarpe

Theatro Cinema Guarany é um equipamento cultural gerido pela Fundarpe

Com reprodução de fotos e documentos históricos, a obra traz detalhes da época da construção do imóvel e do processo de tombamento pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), por exemplo.

Segundo a autora, o prédio começou a ser levantado em 1919, ano em que se registrou a terceira grande seca do século XX na região Nordeste. A decisão dos comerciantes e primos Manoel de Siqueira Campos e Carolino de Arruda Campos em apostar no projeto foi para evitar o êxodo dos trabalhadores rurais para outros estados, diz. A seu ver, a ideia deu certo. O prédio abriu as portas no dia 17 de fevereiro de 1922.

Da inauguração até 1988, o edifício de características arquitetônicas ecléticas teve diferentes proprietários, chegando a fechar em 1985. O ponto de virada, aponta o livro, começou no ano anterior, em 1984, quando o prefeito da cidade solicita o tombamento estadual do monumento no mês de outubro.

Quatro anos depois, em julho de 1988, o título de bem tombado foi concedido pelo governador Miguel Arraes ao Cine Teatro Guarany. No mesmo ano, em setembro, o estado compra o imóvel por três milhões de cruzados à Província Franciscana de Santo Antônio do Norte do Brasil.

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